Inimigo público nº 1: estratégia e rede de ação reforçam combate ao aedes aegypti, na capital do AM

images (6)

A imagem acima é do mosquito Aedes aegypti, no momento exato em que se prepara para picar um humano e ilustra muito bem a preocupação que todos devem ter com ele, neste momento. Por conta disso, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) da prefeitura da capital estão em alerta permanente para os sintomas causados pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor de três doenças: Dengue, Chikungunya e Zika Vírus.

Na próxima segunda-feira (30), a Secretaria Municipal da Saúde (Semsa) anuncia o resultado do Levantamento de Infestação por Aedes aegypti em Manaus, o LIRAa. O resultado vai guiar as ações que vão ser intensificadas pela cidade.

O secretário Homero de Miranda Leão Neto denominou o mosquito como o maior inimigo da saúde pública hoje, no Brasil, e disse que a prefeitura não vai medir esforços para evitar que a transmissão vire uma epidemia em Manaus, como nos Estados do Nordeste.

O secretário explicou, também, que, apesar da preocupação com o mosquito transmissor, Manaus teve uma redução de 36% nos casos de dengue este ano. Em relação à Chikungunya, Manaus teve cinco casos apenas autóctones, ou seja, estas pessoas adquiriram a doença em outros Estados e não aqui.

Esta semana, representantes da Semsa e da Secretaria de Estado da Saúde (Susam) assinaram nota técnica para a notificação imediata de microcefalia pelas maternidades. Na Maternidade Moura Tapajoz, a única do município, não foi registrado nenhum caso de microcefalia este ano.

O secretário da Semsa afirmou que todo recém-nascido entre 37 e 42 semanas de gestação, com perímetro cefálico menor que 33 centímetros, ou os menores de 37 semanas com perímetro cefálico aferido ao nascimento menor ou igual que o percentual 3 (dois desvios padrão) vão ser examinados e monitorados. Os cuidados vão ser redobrados com as grávidas.

A microcefalia chamou a atenção do Ministério da Saúde, depois de um surto registrado na região Nordeste do País, supostamente causado pela infecção por Zika vírus, que é alvo de investigações e estudos por parte da agência de Saúde.

Até o momento, o Ministério da Saúde anunciou que não há nenhum tipo de tratamento disponível para a fase aguda da infecção por Zika vírus, que dura cerca de três dias. O Ministério da Saúde orienta que grávidas ou mulheres que pretendem engravidar tenham “cuidado redobrado” para evitar infecções virais.

Os principais sintomas da Zika são febre baixa e manchas pelo corpo (exantema). Caso a relação do vírus com a anomalia na gravidez seja confirmada, o ministério afirma que vai “trabalhar ainda mais na prevenção e no combate ao mosquito transmissor”.

Já foram notificados 739 casos suspeitos de microcefalia em 160 cidades de nove Estados do País. A principal hipótese para o surto continua sendo o contágio por Zika vírus – identificado no Brasil pela primeira vez em abril deste ano. Pernambuco tem o maior número de ocorrências, com 487 casos. Paraíba tem 96 casos e 54 no Sergipe e Rio Grande do Norte com 47.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *