Grupo é preso com 11 kg de drogas e armas que seriam entregues a facção criminosa de Manaus

Uma operação da Secretaria da Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), por meio dos policiais militares da Força Tática e Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam), durante operação policial deflagrada ao longo de sexta-feira (14/12),

Um grupo criminoso formado por 11 pessoas foi preso com 11 quilos de drogas, em uma operação deflagrada ao longo dessa sexta-feira (14/12), pela Secretaria da Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM),

Durante a operação, os policiais militares da Força Tática e Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam) também apreenderam oito armas de fogo.

Foram presos pela Força Tática Messias Dias Pereira Braga, de 33 anos; Michael Gama de Almeida, de 25; Leandro de Souza Lima, de 23; Serito Freitas de Souza, de 39; Rodson Bilson da Silva Menezes, de 42; Thiago Moreira Lima, de 28, e Rafael Oliveira de Souza, de 24 anos. Pela Rocam, foram presos Iderfesson Souza da Silva, de 31 anos; João Marcos Alves Braga, de 25; Kelison Araújo Costa, de 36, e Andernilson Siqueira Hipy, de 33 aos.

Com Iderfesson, foram apreendidas quatro armas de fogo, sendo duas espingardas calibre 12, um revólver calibre 38, uma pistola calibre 380 milímetros, três munições calibre 38, quatro munições calibre 12 e sete munições calibre 380.

Segundo o Secretário da Segurança Pública, Coronel Amadeu Soares, as prisões são resultado das operações integradas entre Polícia Militar e Polícia Civil. “Acionamos o Departamento Repressão ao Crime Organizado, após a prisão de um homem com várias armas e da ligação dele com organizações criminosas. Essa é a dinâmica, a polícia militar realizando o trabalho ostensivo e a civil fazendo as investigações. As operações vão continuar e os nossos policiais das forças especiais vão retirar criminosos das ruas”, disse.

De acordo com o comandante da Rocam, tenente-coronel Bruno Azevedo, Iderfesson é funcionário de uma empresa montadora de veículos, localizada no Distrito Industrial, e foi preso na avenida Buriti, zona Sul, após os policiais receberem uma denúncia informando que o homem pretendia realizar uma entrega de armas para um integrante de uma organização criminosa que atua em Manaus.

“Nós abordamos o suspeito que estava em um veículo Pálio de cor preta e iria fazer a entrega dessas armas para as organizações criminosas cometerem delitos na cidade. Conseguimos apreender o armamento e efetuar a prisão. O Iderfesson fazia a guarda e o transporte dessas armas. Ele não tem antecedentes criminais, tinha um trabalho que o fazia ficar longe de qualquer suspeita, estava fardado e o papel dele na organização era esse: guardar e entregar as armas”, afirmou.

O comandante da Rocam informou, ainda, que João, Kelison e Andernilson foram presos na avenida Umberto Calderaro, bairro Adrianópolis, zona Centro-Sul, após denúncia anônima. Com eles, os policiais militares apreenderam quatro quilos de maconha.

Conforme o comandante da Força Tática, tenente-coronel Klinger Paiva, Leandro, Serito e Rodson foram presos na avenida Noel Nutels, bairro Cidade Nova, zona Norte, também após denúncia. Com eles, os policiais encontraram um revólver calibre 32, duas munições calibre 32, seis tabletes de ‘skunk’, um veículo modelo Fiat Uno, de cor azul e placas NDC-8549, um veículo modelo Astra, de cor preta e placas NOO-6389, além de uma motocicleta Honda, de cor preta e placa PHH-7984.

“Após determinação do secretário da segurança e do comandante geral, iniciamos uma operação para atender principalmente as denúncia via whatsapp. A Força Tática conseguiu prender Messias e Michael que estavam com uma arma de fogo e confessaram que iriam praticar assaltos na cidade. Prendemos Leandro, Serito e Rodson por tráfico de drogas. Eles estavam realizando entregas de entorpecentes”, informou.

Investigação – Durante a coletiva de imprensa, o delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Ivo Martins, falou sobre o início das investigações em torno das prisões. “Cada um desses presos tem uma história, um passado criminoso. É importante a gente conhecer tudo que aconteceu anteriormente, fazendo o caminho reverso, descobrindo de onde essas armas vieram, quais eram as reais intenções deles em relação a elas, enfim, otimizar a investigação para que novas ações sejam deflagradas e mais pessoas saiam de circulação para trazer mais tranquilidade à população”, disse.

O delegado disse ainda que as armas devem passar por perícia para assim chegar a sua origem e identificação se alguma delas já foi usada em práticas de crimes.

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