Distribuição de alevinos de tambaqui estimula atividade de produção de pescado, na Região Metropolitana de Manaus

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Um total de 70 mil alevinos de tambaqui foram distribuídos, nesta sexta-feira (28), pela Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), para 21 piscicultores da Região Metropolitana de Manaus. Os peixes têm 45 dias de vida e três centímetros de comprimento. O montante representa o faturamento de cerca de R$ 315 mil para os produtores.

“Essa é uma cadeia produtiva da maior importância, pelas características ambientais e socioeconômicas do Estado. O fomento do alevino é característica do Amazonas, uma vez que mais de 90% dos produtores está ligada a produção familiar”, destacou o secretário de Estado de Produção Rural, Valdenor Cardoso.

O secretário explicou, ainda, que este é um dos papeis fundamentais do Estado: amparar e fomentar o trabalho dos produtores de baixa renda. “Temos que dar o suporte necessário para que esses produtores possam, no futuro, alcançar sua autopromoção”, complementou Valdenor.  Durante a administração do governador José Melo, foram entregues mais de 500 hectares de lâmina d’água para produção de alevinos.

Os 21 piscicultores de Manaus, Careiro Castanho, Rio Preto da Eva e Manaquiri participam do Programa de Revitalização da Piscicultura, da Sepror. Com recursos da Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam), os produtores financiaram insumos para a atividade.

Taxa de sobrevivência

 

Os piscicultores recebem entre 1 mil e 10 mil alevinos e a taxa de sobrevivência é de 90%. A quantidade é proporcional à área de lâmina d’água que cada produtor tem para cultivar o pescado. Os alevinos são distribuídos em embalagens de 60 litros contendo água e oxigênio. Cada recipiente comporta mil peixes.

Com seis meses de vida e pesando cerca de 500 gramas, o tambaqui curumim pode ser pescado e comercializado. Com um ano de vida, o peixe atinge entre 2 kg e 3 kg e é chamado de tambaqui ruelo.

Os alevinos são reproduzidos e criados no Centro de Tecnologia e Treinamento em Aquicultura (CTTPA) de Balbina, no município de Presidente Figueiredo. Anualmente o CTTPA produz 20 milhões de pós-larva de tambaqui, pirapitinga e matrinxã. Atualmente o Amazonas tem 3.700 piscicultores e 3 mil hectares de lâminas d’água para a atividade.

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