Com quatro meses de salários atrasados, médicos da rede estadual vão cruzar os braços. Governo diz que já pagou R$ 40 milhões em dívidas

O anúncio é do presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), José Bernardes Sobrinho. De acordo com ele, apenas os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos.

Segundo Bernardes, a decisão será tomada em comum acordo com as associações médicas e cooperativas médicas. A paralisação deve ser confirmada nas próximas horas.

Conforme o presidente do CRM, o problema são três meses e meio de salários atrasados e falta de condições para trabalhar. A crise no setor, segundo o Dr. Bernardes, afeta o psicológico dos profissionais e prejudica o atendimento ao público.

José Bernardes Sobrinho destaca, ainda, que até o material básico para o funcionamento das unidades  também está em falta.

Por meio de Nota, a atual gestão da Secretaria de Estado da Saúde (Susam) informa que, desde o primeiro dia em que assumiu a pasta, está negociando com todas as empresas de prestação de serviços, inclusive médicos e lamentou que, só agora, o CRM se manifeste, levando em consideração que os atrasos chegam a até sete meses.

A secretaria informa, ainda, que, conforme acordado com todas as empresas de recursos humanos que atuam na Saúde, os pagamentos já começaram a ser regularizados. Em um mês, foram pagos mais de R$ 40 milhões para as empresas de recursos humanos da Saúde.

 

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