Com início em Setembro, sistema de bicicletas compartilhadas funcionará em Manaus

Após ter lançado edital de Chamamento Público, o Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) assinou, na quinta-feira (28), o Termo de Cooperação e contrato com a empresa vencedora do certame e a partir de setembro, Manaus começa a receber as 11 estações do Sistema de Bicicletas Compartilhadas, que serão instaladas em áreas do Centro Histórico.

A Samba Transportes Sustentáveis, do Grupo Sertell, será responsável pela implantação, operação e manutenção do sistema.

O termo tem prazo de 36 meses e não há ônus para o Município. Para dar sustentabilidade aos custos envolvidos, a Samba terá, em Manaus, o patrocínio da Hapvida. O contrato foi assinado pelo presidente do Implurb, arquiteto Roberto Moita, e pelo diretor comercial da Sertell, Israel Araújo.

As bikes já estão em processo de fabricação 100% nacional. Serão 110 bicicletas disponíveis para as 11 estações iniciais, mas a rede poderá ser ampliada futuramente, conforme demanda. “A população passará a ter opção alternativa de mobilidade para fazer deslocamentos curtos e rápidos, para ir ao trabalho e para o entretenimento nas vias de baixa velocidade. Serve ao cidadão manauara e ao turista também”, explicou Moita.

Entre alguns pontos que poderão receber as estações estão lugares bem conhecidos da população, como a praça da Saudade, Paço Municipal, Mercado Municipal Adolpho Lisboa, avenida Eduardo Ribeiro, entre outros.

Como funciona

As estações têm autoatendimento, possibilitando ao usuário fazer a retirada da bicicleta usando seu celular/aplicativo ou cartão de acesso. O uso do sistema será tarifado, visando a sua operação e manutenção. O passe diário tem valor de R$ 5 ou R$ 10 para uso mensal. Durante a semana, o tempo de utilização da bicicleta é de 1 hora, e nos fins de semana e feriados, de 90 minutos. Na capital amazonense, o sistema funcionará de 5h à meia-noite.

“Operamos estações em diversas cidades brasileiras, de São Paulo a Rio, passando por Belém e chegando agora a Manaus. As estações são bonitas, levam modernidade e atraem interesse, além de serem usadas como serviço de transporte”, comentou Israel Araújo.

“O Centro será dotado de estrutura de mobilidade de transporte sustentável, não poluente e que amplia o lazer e o entretenimento, além dos já conhecidos benefícios do uso da bicicleta. O Centro foi escolhido porque concentra grande parte de praças e parques públicos, espaços culturais, esportivos, de saúde, escolas e o comércio, que será ainda mais valorizado”, completou Moita.

A proposta é uma iniciativa ligada à mobilidade, que hoje está presente em cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Fortaleza, Brasília, Salvador, Vitória, Belém, Pernambuco, Porto Alegre, Recife, Belo Horizonte e cidades mundo afora, como Nova York, Paris, Londres e Buenos Aires.

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