O protesto dos profissionais de Saúde da Sociedade Amazonense de Patologias Pediátricas atingiu atendimentos e cirurgias eletivas nas unidades de saúde Instituto de Saúde da Criança do Amazonas (ICAM), no bairro Cachoeirinha, zona Centro-Sul, e Hospital Infantil Doutor Fajardo, no Centro da capital. A cirurgiã, Cyntia Almeida, que falou em nome da entidade, afirmou que o atraso do pagamento dos profissionais virou rotina.

“Nós estamos hoje há 100 dias sem receber os proventos referentes a junho, como também estão atrasados julho e agosto. Existe no contrato uma extensão de cláusula que pode ir até 90 dias. A questão é que, o que era para ser uma exceção, se tornou regra e rotina!”

A paralisação alcança as cirurgias eletivas, ambulatoriais e pediátricas. Os profissionais que protestaram atuam, também, em cirurgias neonatais e infantis.

“Foram suspensas cirurgias eletivas, tanto no ICAM quanto no Dr. Fajardo, como, ainda, os laboratórios de cirurgia pediátrica. Então, nós estamos suspendendo 32 atendimentos de ambulatório do ICAM e 16 no Dr. Fajardo – que, às vezes a gente atende até 25. e também cerca de 25 cirurgias/dia!”

Outra unidade com problemas nos pagamentos dos profissionais é o Hospital Francisca Mendes, na zona Norte de Manaus. No Hospital do Coração, os cirurgiões de coração e cérebro também estão sem receber desde maio.

Por meio de Nota, a Superintendência da Saúde (Susam) informa que trabalha junho à Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) a fim de concluir o pagamento da Sociedade Amazonense de Patologias Pediátricas ainda esta semana.

Este é um dos assuntos em destaque, hoje, no telejornal Notícias da Hora, que começa às 18 horas, na TV Tiradentes.