O candidato do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados (PSTU) ao governo, defendeu nesta sexta-feira (17/8), a redução da jornada de trabalho nas empresas do Pólo Industrial de Manaus (PIM) como uma das soluções ao avanço do que chamou de “insegurança pública” no Amazonas.

Funcionário do Ministério da Saúde, Sidney Cabral foi entrevistado na rodada da Rede Tiradentes com os candidatos ao Governo do Amazonas.

Inquirido sobre os resultados do governo socialista cubano para a vida do cidadão, ele criticou o regime e disse que, ao contrário do que se imagina, Cuba nunca foi socialista. Para Cabral, o regime cubano só existe para uma casta e não para a população.

Cabral, que, em outra eleição foi candidato a vice-governador na chapa na de Herbert Amazonas e a suplente de Senador, disse que o PSTU tem um projeto alternativo para o Estado e muito a contribuir para a classe trabalhadora do Amazonas.

O candidato defendeu a construção de um Estado que atenda aos interesses da classe trabalhadora e afirmou que as outras agremiações não têm projetos e que as propostas acabam nunca sendo aplicados em benefício dos trabalhadores. Ele promete que, mesmo após as eleições, vai continuar trabalhando pelos interesses da classe.

Segundo Cabral, o governo do PSTU vai ser inteiramente voltado à classe trabalhadora, que é a verdadeira responsável pela produção da riqueza do país.

Para ele, a “insegurança pública” – como classificou – está dentro de um contexto que requer a aplicação de um conjunto de medidas para ser revertida. Como uma das providências a serem adotadas, ele defendeu a redução da jornada de trabalho nas empresas do PIM. “Com isso, seriam gerados mais empregos em Manaus!”, disse.

Para o candidato socialista, as empresas do PIM continuam com os altos lucros gerados pelos pela classe trabalhadora, em uma jornada exaustiva, e que não são aplicados em benefício dela. A solução para o desemprego, segundo ele, seria exatamente a redução da jornada de trabalho e a contratação de mais trabalhadores.“Mas os empresários não querem contratar mais para não perderem o lucro”, afirmou.

Para Sidney Cabral, outra solução imediata para combater o desemprego seria criar postos de trabalho por meio de investimentos na Construção Civil, com a construção de moradias populares, por meio de um plano de obras públicas para gerar emprego e renda.

O candidato também defendeu a criação de uma Lei de Responsabilidade Social, voltada às necessidades da população mais pobre, hoje, por vários fatores, vivendo de forma precária em todo o estado.

“Os candidatos que estão aí sempre prometem mudar a vida das pessoas e acabam não cumprindo as promessas!”, afirmou.

A candidata a vice-governadora na chapa de Sidney Cabral é a professora Maria Auxiliadora Castro.