Os peritos criminais se reuniram em frente ao Instituto Médico Legal (IML), na zona Norte, onde fica localizado o Departamento Criminalístico da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM). Mas a manifestação durou pouco mais de uma hora.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Peritos Oficiais do Estado do Amazonas, Marcelo Muratore, o Estado se comprometeu em enviar, nesta terça-feira (4), à Assembléia Legislativa do Estado (Aleam), uma mensagem governamental que atende as reivindicações da categoria. Por isso, a paralisação de advertência foi suspensa.
A categoria briga pela valorização dos peritos. Segundo Muratore, os profissionais não teriam sido inseridos no Plano de Reestruturação da Carreira da PC-AM, por isso aprovaram o indicativo de greve.
Outra reclamação dos peritos são as condições de trabalho com as quais eles se deparam, todos os dias, no exercício da profissão, que, segundo o perito criminal Christian Gama, estaria comprometendo até mesmo os julgamentos na Justiça.
Atualmente, o Amazonas conta com 192 peritos. O sindicato da categoria afirma que seria necessário o dobro de profissionais, para atender às demandas da cidade.
Os peritos vão aguardar o atendimento das reivindicações deles até a próxima sexta-feira (7). Caso contrário, conforme o presidente do Sindicato dos Peritos Oficiais do Estado do Amazonas, a greve será inevitável.