Amazonas formaliza pedido para atuação das Forças Armadas nos presídios

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Formalizado o pedido para a atuação das Forças Armadas no sistema prisional no Estado do Amazonas. A medida, assinada pelo governador José Melo, está entre os compromissos de adesão ao Plano Nacional de Segurança Pública assinado na reunião com o presidente Michel Temer, em Brasília, nesta quarta-feira (18), quando o governador defendeu o emprego das Forças Armadas na proteção das fronteiras para enfrentar o tráfico de drogas.

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Não será a primeira vez que o Exército participará de ações de revista em unidades prisionais do Estado. A primeira vez foi em 2015, quando a Secretaria de Segurança Pública e o Exército fizeram uma varredura no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj). A última ação aconteceu no dia 10 de janeiro.

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Nesta quinta-feira, 19 de janeiro, o Comando Militar da Amazônia (CMA) apresentou os equipamentos que serão usados nas varreduras dos presídios no Amazonas. Detectores de mina usados em situação de guerra serão empregados nas ações, que serão coordenadas pelo 2º Grupamento de Engenharia.

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O pente fino nos presídios de Manaus será feito com o aparelho desenvolvido na segunda guerra mundial, usado em operações militares em diversas partes do mundo. O modelo é australiano e é capaz de encontrar armamentos enterrados, escondidos em baixo da água e até no gelo.

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“Ele pode ser utilizado em área urbana ou rural para detectar metal. Isso aí nasceu de uma necessidade nossa, desde a segunda guerra mundial, de encontrar minas terrestres. Quando você faz esse tipo de serviço, toda a mina, além de explosivo, tem um componente metálico. Você precisa desse equipamento para encontrar qualquer tipo de metal até com massa maior do que tem uma mina”, explicou o coronel Eduardo Moura Gomes, chefe do estado maior do 2º grupamento de engenharia do CMA.

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O CMA ainda aguarda as diretrizes do Ministério da Defesa para a ação nos presídios em todo o país. No Amazonas, as operações devem ser realizadas em parceria com a Polícia Militar. “Já temos um trabalho básico de experiências, mas com orientações do Comando Militar de área e do Exército. Isso deve ser aperfeiçoado. As equipes devem ser constituídas para realizar esse serviço em todo o Brasil”, comentou o coronel.

 

 

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