A H1N1: Amazonas já registra 16 mortes e mais de 60 casos de Influenza. Números são confirmados pela FVS.

O Amazonas já registra 16 mortes, 62 casos confirmados de Influenza A (H1N1) e 33 de Vírus Sincicial Respiratório (SRV). Os números são da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) e constam do Boletim Epidemiológico nº 04 da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), divulgado nessa segunda-feira (4). A FVS-AM aponta, ainda, notificação de 276 casos da síndrome gripal no Estado.

O boletim confirma 16 óbitos por H1N1 – 12 em Manaus, dois de Manacapuru, um em Parintins e um em Itacoatiara. Confirma, também, outros 4 óbitos por Vírus Sincicial Respiratório em  Manaus e um em Borba, total de 20 óbitos, sendo entre H1N1 e SRV.

Após decretar estado de emergência por conta da gripe, o Governo do Estado solicitou ao Ministério da Saúde a antecipação da campanha de vacinação para este mês.

O surto é acompanhado pela Sala Municipal de Situação de Vigilância em Saúde, instalada em 2018 para monitorar casos de sarampo em Manaus. O acompanhamento já inclui os casos confirmados e suspeitos de Influenza A (H1N1).

O objetivo da Sala de Situação é disponibilizar informações para subsidiar a tomada de decisão dos gestores na elaboração das medidas de controle, como a investigação epidemiológica e manejo clínico dos casos, buscando interromper a transmissão da doença entre a população, além de elaborar e liberar informes e boletins epidemiológicos para divulgar, junto à população, informações atualizadas sobre os casos registrados.

A Sala de Situação é composta por representantes da Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), Secretaria de Estado da Saúde (Susam) e a Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD).

De acordo com o secretário municipal da Saúde, Marcelo Magaldi, como ocorreu no caso do surto de sarampo, a Sala de Situação serve como um instrumento para reunir as informações sobre o cenário geral da situação dos casos de Influenza A, fortalecendo o trabalho de intervenção em tempo oportuno para evitar o agravamento de casos e reduzir o risco de morte para o paciente.

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