Apesar de cinco produtos mais caros, cesta Básica ficou mais barata em Manaus, diz Dieese

Cinco produtos que compõem a cesta básica tiveram alta em novembro, em Manaus. O preço da cesta ficou 1,01% mais barato e chegou a R$ 345,66. Os números do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) foram apresentados nesta quarta-feira (6).

De acordo com o Dieese, a banana, com -9,85 %, foi o item que apresentou maior queda no mês, seguido pelo arroz, com -4,78%; pelo feijão, com -3,77%; óleo de soja, com -3,47%, pelo café, com-2,50%, e pelo tomate, com – 0,21%.

A manteiga (2,37%), foi o produto que apresentou a maior alta no mês, seguido pela farinha, com 1,61%; pelo leite, com 1,52%, carne, com 1,27%, e pelo pão, com 0,51 %. O açúcar não teve variação em novembro.

Segundo o Dieese, com a queda do valor, Manaus passa a ocupar a 15ª colocação no ranking das cestas básicas, dentre as 21 capitais brasileiras onde a Pesquisa da Cesta Básica é realizada.

O preço da cesta básica da capital do Amazonas teve uma variação de -1,01% em relação ao mês de outubro. Em setembro, os itens alimentícios essenciais da Cesta custavam R$ 349,19 e, em novembro, custou R$ 394,21. A variação acumulada nos últimos doze meses ficou em -12,32%.

O custo da cesta básica para uma família de quatro pessoas – dois adultos e duas crianças (que consomem o equivalente a um adulto) foi de R$ 1.036,98 durante novembro de 2017. O valor equivale a aproximadamente 1,11 vezes o salário mínimo bruto, fixado, atualmente em R$ 937,00.

Preço da Cesta caiu em 17 capitais. A mais cara é a de Porto Alegre, enquanto que a de Salvador é a mais barata

 

O preço dos itens que compõem a cesta básica diminuiu em 17 capitais brasileiras em novembro, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos divulgada nesta quarta-feira (6) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioconômicos, o Dieese.

As maiores quedas foram registradas no Rio de Janeiro (3,25%), Belém (2,26%) e Brasília (2,12%). Já Aracaju, Maceió, Recife e Natal apresentaram altas que variam de 0,21% a 0,96%.
A cesta básica mais cara do país é a de Porto Alegre, que custa R$ 444,16. Em seguida vem São Paulo, que comercializa a cesta a R$ 423,23. No outro extremo, as mais baratas foram registradas em Salvador (R$ 315,98), João Pessoa (R$ 324,90) e Recife (R$ 327,85).

No ano, Campo Grande é a capital que acumulou a maior redução de preço da cesta básica, com queda de mais de 14% (R$ 364,43). O Dieese ainda divulgou que, baseada na cesta básica mais cara do país, o salário mínimo do trabalhador brasileiro que sustenta uma família de quatro pessoas deveria ser R$ 3.731,39. O valor é quase quatro vezes maior do que o atual, que é de R$ 937.

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