Mesmo preso em Manaus, acusado de uma série de crimes, inclusive de chefiar uma rede prostituição de crianças e adolescentes, o prefeito afastado de Coari, Adai Pinheiro, vai continuar no cargo.
Foi o que decidiram , nesta sexta-feira (16), os vereadores da Câmara Municipal de Coari, no interior do Amazonas. Dos 15, 13 vereadores da Casa votaram. Seis a favor e sete contra a cassação de Adail. Dois vereadores nem compareceram à sessão.
Apesar das manifestações dentro e fora da sede da Câmara Municipal, que pediam a cassação de Adail, a votação transcorreu num clima de total tranquilidade. Segundo o presidente da Comissão Especial, vereador Adnamar Guimarães, os protestos pediam a cassação de Adail.
Adamor Guimarães lamentou o resultado da votação e afirmou que a Comissão ainda deverá estudará um meio de pedir a cassação do prefeito.
Mas Adail não foi poupado pelo partido dele. Também nesta sexta-feira, o Partido Republicano Progressista (PRP) confirmou a decisão de suspender a filiação do prefeito afastado. Em nota, o partido argumentou que “o simples fato de o prefeito estar sob acusação dos supostos crimes já é suficiente para denegrir e ferir a imagem pública do PRP”.
Na nota, o PRP informou que a expulsão de Adail foi cogitada, mas ele não poderia ser expulso por não ter sido condenado.