A questão da Mobilidade Urbana de Manaus volta a ser discutido pela sociedade civil. As Universidades Estadual (UEA) e Federal do Amazonas (UFAM) vão entrar na discussão, e sugerem ideias para ajudar a construir um modelo que assegure à população o direito de ir e vir, num sistema de transporte de qualidade.
O tema da discussão é “Mobilidade Urbana e Inclusão Social”. O debate é coordenado pela Comissão de Legislação Participativa, em parceria com os departamentos de Geografia, Arquitetura e Urbanismo da UEA e da UFAM, Conselho de Arquitetura e o Instituto Educar para a Cidadania.
Foram convidados para a audiência os diretores da Agência Reguladora de Serviços Concedidos do Amazonas (ARSAM), Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans), Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Instituto Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano (IMPLURB), Secretaria de Articulação de Políticas Públicas aos Movimentos Sociais e Populares, além do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto.
O presidente da Comissão de Legislação, vereador Bibiano (PT), anunciou o lançamento de uma Frente Parlamentar em Defesa da Mobilidade Urbana na capital.
“O documento que está sendo elaborado é o fruto do trabalho desse processo, com todos esses parceiros.”
O Plano de Mobilidade Urbana é um novo instrumento de gestão pública. Uma de suas principais atribuições é propor medidas de construção, ampliação, adequação e de operação do sistema viário da capital.
O objetivo é assegurar a qualificação urbanística, à melhoria de segurança e da fluidez do trafego, com prioridade aos meios de transporte coletivo e os não motorizados, exemplo das bicicletas. Em resumo, o Plano de Mobilidade Urbana deve estabelecer diretrizes gerais para o planejamento, operação, gestão e regulação do transporte coletivo.