Docentes e técnicos administrativos da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) aderiram ao Dia Nacional de Paralisação. O ato público, em Manaus, se concentrou no Bosque da Resistência, na entrada do Campus da instituição, com os servidores entregando informativos.
De acordo com o primeiro secretário do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Nível Superior, professor Jacob Paiva, os folhetos explicam porque os servidores pretendem paralisar as atividades.
Ainda nesta quinta-feira (14), em Assembleia Geral, os docentes da UFAM aprovaram, com 67 votos favoráveis, o indicativo de greve para o dia 29 de maio.
Segundo o professor Jacob Paiva, por causa do impasse, o caminho é a greve. “Até agora, o governo não deu nenhuma resposta efetiva às nossas reivindicações e o caminho vai ser a greve. A greve não é a solução dos problemas. É uma resposta à falta de solução, por parte do governo. Solução para os salários, à carreira dos professores e às condições de trabalho na universidade. Faltam professores, faltam técnicos porque os salários estão baixos e as pessoas não vem mais trabalhar!”
Em todo o país, até o momento, 14 Instituições federais de Ensino decidiram pela greve.
A última greve realizada pela categoria foi em 2012 e durou quatro meses, atrasando o calendário dos estudantes.
“Na verdade, nós já estamos vivendo prejuízos há muito tempo, na universidade. A questão do calendário é secundária! Nós queremos, na verdade, uma garantia para realizar nosso trabalho com segurança e tranquilidade!”, afirma Jacob.