Tontura é a terceira queixa mais comum em consultórios médicos do Brasil. O sintoma só fica atrás de dor e febre. São vários os quadros clínicos que podem levar a essa sensação. Geralmente, a tontura costuma ser confundida com a labirintite. Mas, apesar de ser considerada o principal sintoma da doença, nem toda tontura deve ser classificada como labirintite.
O neurologista cooperado da Unimed Manaus Ronald Mello, explica que o corpo humano é formado por vários sistemas e dentre eles existem alguns responsáveis por manter nosso equilíbrio, como por exemplo, o sistema vestibular, sendo que todos estes sistemas são coordenados pelo cérebro que recebe, processa e reenvia as informações que chegam até ele. “Existem outras características que podem influenciar no diagnóstico da sua tontura, como, hipertensão arterial, diabetes mellitus, ansiedade e quaisquer alterações geradas por lesões ou traumas do sistema nervoso central(SNC). Por isso quanto mais cedo procurar um especialista, maiores as chances de recuperação”, completa.
Segundo o médico, não é só a labirintite que causa tonturas e vertigem. Quando uma pessoa termina de se exercitar na esteira, por exemplo, e volta a pisar no chão, é normal sentir um pouco de falta de equilíbrio, e não há motivos para se preocupar. Outra situação que costuma provocar tontura é a pressão baixa. Isso acontece porque falta irrigação no cérebro, e não por labirintite.
Outro fator é a ansiedade, quanto mais ansiosa for uma pessoa, maior é a tendência de tonturas frequentes ou intensas. E o problema não tem hora para surgir: a idade aumenta os riscos, mas crianças também podem manifestar os sintomas. O que agrava a situação dos idosos é o quadro geral. O labirinto não funciona como o dos mais jovens, e outras dificuldades vêm a reboque. A visão e a força muscular, importantes para o equilíbrio, também se deterioram com o tempo. Outro agravante é o uso de remédios, muito comum nessa fase. Pela união de todos esses fatores, muitos idosos sofrem com as quedas constantes.
“O diagnóstico é fundamental para direcionar o tratamento e a medicação correta. Muitos pacientes acabam procurando remédios para labirintite. A maioria deles possui outra doença do labirinto, sendo a mais comum a Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB), que é tratada no consultório. No entanto, quem sofre com crises de tontura ou vertigem de forma constante deve realizar o tratamento, que pode ser feito com remédios indicados pelo neurologista, e sessões de fisioterapia, além de exercícios diários que podem ser realizados em casa.”, finaliza.
Sobre a Unimed – Em 2017, a Unimed completou 50 anos de atuação no mercado de saúde suplementar. A marca nasceu com a fundação da Unimed Santos (SP), em 1967, e hoje é composta por 346 cooperativas médicas, que prestam assistência para cerca de 18 milhões de beneficiários em todo País. Atuando sob o modelo cooperativista, a Unimed conta com mais de 113 mil médicos, 115 hospitais próprios e 2.584 hospitais credenciados, além de pronto-atendimentos, laboratórios e ambulâncias que garantem a qualidade da assistência médica, hospitalar e de diagnóstico complementar prestada aos beneficiários das cooperativas.
Sobre a Unimed Manaus –Com 38 anos de atuação, uma equipe médica composta por mais de 850 médicos cooperados e a mais completa rede hospitalar com 6 unidades, sendo 3 hospitais próprios, 90 clínicas, 11 laboratórios, Centro de Oncologia, 2 Centros de Diagnóstico e Imagem, Unidade Coronariana com equipe 24 horas, Unidade Neonatal, UTI Pediátrica e Adulto, Pronto Socorro Adulto e Infantil, e 800 consultórios que atendem diversas especialidades.