Os dois técnicos de enfermagem da maternidade Moura Tapajóz acusados de abusar de uma mulher após o parto cesário, na semana passada, negaram o acusação feita pelo marido da mulher, que acompanhou o parto. De acordo com o delegado titular do oitavo Distrito Integrado de Polícia (DIP), Demétrius Queiroz, que acompanha o caso, eles explicaram como funciona os procedimentos.
“Eles alegam que participaram de toda a cirurgia do início ao fim e foram eles que colocaram a paciente pra dentro da sala cirúrgica e estão negando ter chegado após a cirurgia pra fazer a limpeza da vítima; que em todo momento, eles falaram com o pais, entregaram o bebê para a pediatra.”
A acusação foi feita pelo marido da mulher, que afirmou que os técnicos entraram na sala de cirurgia após o parto e que tocaram de forma sexual as partes íntimas da esposa dele. Nesta terça feira (11), serão ouvidas mais duas testemunhas.
O advogado dos técnicos trabalha com a hipótese de que o esposo da suposta vitima interpretou os procedimentos de forma errada, que são comuns e realizadas por técnicos e enfermeiros.
Segundo os depoimentos, um dos técnicos trabalha na maternidade Moura Tapajóz há 11 anos e outro há sete e nunca tiveram nenhuma ocorrência de reclamação contra eles ou qualquer tipo de comportamento suspeito, informação que também foi confirmada no depoimento da terceira técnica de enfermagem que também foi ouvida na delegacia.
O delegado do caso pretende encerrar os depoimentos ainda esta semana.