– (imagem apenas ilustrativa) – Uma equipe de assistentes sociais da Superintendência de Habitação do Amazonas (Suhab) esteve durante toda a última semana no município de São Paulo de Olivença (a 985 quilômetros em linha reta de Manaus), para realizar o atendimento e cadastro de 200 famílias que moram em áreas de risco em razão do fenômeno conhecido como “terras caídas”. O objetivo é iniciar processo junto ao Ministério das Cidades para construção de conjunto habitacional para abrigá-las.

“Por conta da composição do solo naquela região, os desmoronamentos são constantes. E essas famílias sofrem com isso. Muitas já perderam tudo. Estamos nos mobilizando para ajudar todas essas pessoas a terem um novo local para morar”, disse o secretário municipal de Defesa Civil, Pedro Pereira.

O diretor-presidente da Suhab, Diego Afonso, esteve no município durante o último sábado (25/08). Na ocasião, foi realizada uma reunião com as 200 famílias para esclarecer sobre o programa habitacional que farão parte.

“Estamos articulando com o Ministério das Cidades para socorrer estas 200 famílias que são vítimas desses desbarrancamentos. Já fizemos a triagem e o cadastro de acordo com os critérios do Ministério. E, agora, daremos entrada no processo”, explicou Afonso.

O objetivo é construir um novo conjunto habitacional que vai abrigar as famílias, que somam cerca de 800 pessoas, em local adequado. “A Suhab que irá gerir esta construção. Assim, como fizemos com o conjunto habitacional do Minha Casa Minha Vida Sub 50, que está em fase final de construção no município. Ao todo, são 40 unidades a serem entregues”, comentou o diretor.

O novo conjunto habitacional aguarda somente a instalação da rede elétrica por parte da Eletrobrás. “Continuamos lutando para que a Eletrobrás faça as devidas instalações. Só dependemos disso para inauguramos e beneficiarmos mais 40 famílias com o sonho da casa própria”, disse Diego Afonso.

O diretor-presidente da Suhab também visitou o Conjunto Habitacional Olivença, que abriga outras 150 famílias que também eram vítimas das “terras caídas”. As unidades habitacionais já foram entregues, mas nunca foram regularizadas.

“Vamos fazer um trabalho intenso e integrado para entregar essa titularização imoboliária às famíias. Com isso, as casas vão passar a ser definitivamente de cada família. Gerando assim, cidadania ao povo de São Paulo de Olivença.