A paralisação dos 350 servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), nos dias 21 e 22 de novembro, foi decida em assembleia extraordinária, no início desta semana.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores da Suframa (Sindframa), Estenio Borges, entre as principais reivindicações está o realinhamento da tabela de vencimentos à política salarial de outras categorias, que há anos está defasada, além de outras melhorias, como dos equipamentos de fiscalização, das estruturas dos setores e do restaurante da autarquia.
A atividade mais prejudicada pela a paralisação será a de vistorias das mercadorias que entram em Manaus e, ainda, a avaliação de projetos industriais. Mas de acordo com Afrânio a categoria está aberta a negociações. O GF tem 96 para apresentar alguma proposta ou chame para a mesa de negociações.
Preocupada com as venda de fim de ano, época em que o comércio aumenta os estoques de mercadorias, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas, empresário Ralph Assayag, pede que os funcionários não prejudiquem o comércio da capital e a população.
Ainda de acordo com Ralph, o desembarco das mercadorias leva dias e, dependendo da situação, ela pode ficar presa e não ser liberada para comercialização no natal.