A paralisação dos servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), não causou o desabastecimento do comércio da cidade. A garantia foi dada nesta quarta-feira (02), pelo superintendente Thomaz Nogueira, durante entrevista coletiva, na sede da autarquia federal.
Ainda de acordo com Thomaz Nogueira, os maiores impactos causados pela greve são relacionados a convênios, principalmente os firmados com prefeituras. O superintendente admitiu que a saída de 203 funcionários terceirizados, em maio do ano passado, agravou ainda mais a situação do órgão.
Além da falta de pessoal, a Suframa também teve que fazer uma contratação emergencial de seis meses com a FUCAPI, no valor de R$ 20 milhões, para que o sistema de hospedagem da autarquia, que faz o desembaraço aduaneiro, não fosse suspenso, porém o processo licitatório para a contratação da empresa teve que ser refeito.
De acordo com o superintendente, a situação só vai ser normalizada quando os 241 aprovados no concurso do órgão forem chamados.
Nesta quarta-feira, o vice presidente do Sindicato dos Servidores da Suframa (Sindframa), Anderson Belchior, disse que os trabalhadores devem retomar as atividades nesta quinta-feira (3). A garantia do retorno foi dada depois que o governo federal assinou um acordo atendendo algumas das reivindicações dos trabalhadores.