Você quer que seu filho termine logo a lição de casa, arrume o quarto ou cumpra alguma obrigação e, como uma espécie de “chantagem inofensiva”, logo oferece um docinho como mimo e garantia. O hábito, bastante comum, pode ser extremamente prejudicial para a saúde física e emocional da criança, segundo estudo divulgado pelo jornal “Daily Mail”.

Uma pesquisa realizada com crianças entre 5 e 6 anos mostrou que, nesta idade, os pequenos começam, ao contrário dos primeiros anos, a apresentar a tendência de comer mesmo sem sentir fome em detrimento a realização de jogos e brincadeiras.

Questionados sobre o assunto, os pais das crianças avaliadas que apresentaram o comportamento afirmaram que costumavam recompensar os filhos com comidas depois de uma obediência, indicando uma predisposição para que os pequenos desenvolvessem ligação emocional com a alimentação.
Os pesquisadores alertam, portanto, para a importância de refletir não somente sobre o que damos de comer aos filhos, mas também como e por que oferecemos certos alimentos para crianças em determinados momentos.
Ensinar as crianças a controlar o apetite e comer quando têm fome e parar quando se sentem saciados é uma importante lição normalmente ignorado. Afinal, é sabido que alguns padrões alimentares são adquiridos ao longo da vida e que quando os pequenos aprendem a usar a comida como uma ferramenta para lidar com problemas, podem desenvolver um comportamento abusivo que prejudica a saúde física e emocional.
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