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Trump anuncia construção de muro na fronteira com o México

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu ordenar nesta quarta-feira (25), a construção de um muro na fronteira com o México, uma das principais promessas de campanha feita pelo republicano. A informação foi divulgada pelo empresário em sua conta no Twitter.

“Grande dia planejado sobre segurança nacional amanhã. Entre outras coisas, nós vamos construir o muro!”, escreveu o presidente na rede social. Trump planeja assinar uma ordem executiva para direcionar recursos federais para a construção do muro em visita ao Departamento de Segurança Interna nesta quarta. Fontes da Casa Branca já confirmavam a informação durante a tarde da terça-feira, 24.

Foto: Saul Loeb/AFP
Trump anuncia no Twitter construção de muro na fronteira com o México

Presidente dos EUA vai cumprir promessa de campanha e endurecer regras de imigração

Para construir o muro, Trump poderá se apoiar numa lei de 2006 que autorizou a instalação de cercas ao longo da fronteira. Essa legislação levou à construção de cerca de 1.126 quilômetros de barreiras de diversos tipos, feitas para bloquear a passagem tanto de pessoas quanto de veículos.

O presidente americano argumenta que é vital controlar a entrada de imigrantes ilegais nos Estados Unidos. Na mesma linha, Trump deve assinar também ordens executivas para restringir a entrada de refugiados no país. Ele deve banir a imigração da Síria e de outros seis países do Oriente Médio ou da África, de acordo com fontes da Casa Branca.

Além da Síria, a ordem de Trump deve restringir temporariamente o acesso aos EUA à maioria dos refugiados. Outra das medidas prevê o bloqueio de vistos emitidos para Iraque, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen, disseram os funcionários sob condição de anonimato.

Durante a campanha, Trump prometeu proibir temporariamente os muçulmanos de entrar nos EUA para proteger os americanos de ataques jihadistas. Muitos partidários de Trump condenaram a decisão do ex-presidente Barack Obama de aumentar o número de refugiados sírios que os EUA aceitariam com medo de que entre os que fogem da guerra civil estivessem jihadistas que poderiam cometer atentados em território americano.

 

Muro na fronteira EUA-México

Conteúdo: Estadão

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