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Servidores fazem protesto em frente a hospital Zona Centro-Sul de Manaus

Grupo de enfermeiros e técnicos interditaram avenida nesta terça-feira (23).
Trabalhadores denunciam atraso de dois meses de salários.

Avenida na Zona Centro-Sul de Manaus chegou a ser interditada  (Foto: Arquivo Pessoal)

Um grupo formado por técnicos de enfermagem e enfermeiros realizou manifestação na manhã desta terça-feira (23). O ato ocorreu na Zona Centro-Sul de Manaus, em frente ao Hospital Pronto-Socorro (HPS) 28 de Agosto. O tráfego de veículos chegou a ser interrompido na Avenida Mário Ypiranga. Os trabalhadores, que atuam no Instituto da Mulher Dona Lindu, denunciam atrasos de salários. A Secretaria Estadual de Saúde (Susam) informou que os pagamentos devem ser deverá feitos até a sexta-feira (26).

A manifestação iniciou 8h e seguiu até às 9h. O ato reuniu 30 pessoas. Os manifestantes são terceirizados de duas empresas: Salvare e Saúde Total. As empresas são contratadas pelo governo do Amazonas para atuação no Instituto da Mulher.

A técnica de enfermagem Rejane Rodrigues, de 40 anos, participou do ato e disse que os trabalhadores estão com salários atrasados há dois meses.

“O nosso atraso de salário motivou essa manifestação. Vamos para dois meses com salários atrasados. O que nos deixa mais indignados é o comportamento das empresas que prestamos serviços. Elas não nos dão nenhuma resposta ou retorno. Muitas vezes quando ligamos para elas dizem que não tem dia marcado e desligam o telefone. O mínimo que deveriam ter é consideração com seus funcionários. É uma falta de respeito conosco”, reclamou a representante do grupo.

Segundo os manifestantes, desde dezembro do ano passado os pagamentos dos salários têm registrado atrasos. “O governo alega que já repassou para a empresa, mas nosso pagamento não foi efetuado. Porém, cabe ao governo também cobrar que o pagamento seja feito já que o repasse estaria em dia”, comentou a técnica de enfermagem.

Ao G1, a empresa Salvare que disse que tem apenas dois profissionais atuando no Instituto da Mulher, e afirmou que a Secretaria de Estado da Saúde (Susam) que deveria se pronunciar sobre o caso.

O G1 também procurou a direção da Total Saúde, por meio de telefone, e aguarda posicionamento da empresa.

Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde (Susam) confirmou que há uma pendência de pagamento com a empresa terceirizada, relativa à finalização do exercício de 2015, que deverá ser resolvida até esta sexta-feira (26), para a normalização de cumprimento de cronograma.

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