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“Risco no atraso da folha de pagamento do Estado sempre existiu”, afirma secretário da Fazenda do Amazonas

O Estado do Amazonas precisa reduzir de 5 %a 10 % da folha de pagamento.

Responsabilizou o governo anterior, que teria feito gastos que tiveram impacto neste ano para os próximos meses. Foi o que disse, nesta segunda-feira (8/7), o secretário da Fazendo do Amazonas, Alex Del Giglio.

Falando sobre a reforma tributária que será votada esta semana pelo Congresso, Del Giglio disse que o desafio é muito grande e as decisões são urgentes para o país, tanto no âmbito federal quanto nos estaduais.

No Amazonas, o secretário afirmou que o recém publicado decreto de qualidade de gastos prevê contenções dos aluguéis de carros, imóveis dentre outros. Segundo Del Giglio, em junho, o decreto já permitiu uma economia de cerca de R$ 50 milhões. No total, o decreto prevê uma economia de mais de R$ 600 milhões.

O secretário avisou que a fiscalização será mais firme e o controle mais presente e não descartou o risco de atraso da folha – “que sempre existiu, até porque a economia não está caminhando com o era previsto. O Brasil está caminhando de lado!”, afirmou. “Por isso – disse – a urgente necessidade do apoio da Aleam.”

O secretário disse que é prioritário preparar o Estado para os próximos anos e sanear o problema de que “foi herdado em relação à folha de pagamento, no equivalente a cera de 1,2 bilhão.”

Del Giglio disse ainda que a reforma da Previdência que será votada esta semana pelo governo federal não inclui os estados. As aposentadorias representam um sério problema que exige correções urgentes. “Será bom porque sinaliza para o mercado que estará mais confiante em relação ao país”, afirmou.

Ele destacou que os secretários gostariam da inclusão dos estados, que são obrigados a usar recursos do Tesouro equivalentes a quase R$ 1 bilhão, para o pagamento dos aposentados e pensionistas. “Por isso, a reforma no âmbito dos estados também é muito importante”, afirmou.

Del Giglio disse também ainda que não há um projeto no âmbityo estadual para ser enviado para a Alea sobre  a reforma, porque o estado estava à espera da reforma no âmbito federal. Segundo ele, a Sefaz já está preparando uma minuta de projeto de Lei para discussão entre os entes envolvidos.

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