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População deve aumentar os cuidados para combater o mosquito transmissor de Dengue, Zika e Chikungunya

Os casos de Dengue, Zika e Chikungunya no Amazonas diminuíram em comparação com o primeiro trimestre de 2017. No caso da Zika, por exemplo, houve uma redução de mais de 84% no número de notificações, de acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde do Estado. Para o diretor presidente da Fundação Bernardino Albuquerque, esta também é uma conquista da população.

O Estado do Amazonas tem trabalhado muito em cima da lógica de criar hábito junto à população. As brigadas têm dado uma resposta muito positiva, não só formadas pelas instituições públicas e privadas, mas principalmente envolvendo a população. Ou seja, associações de bairros, a própria área da educação, disseminando essa estratégia no que diz respeito à fazer com que o cidadão tenha uma responsabilidade maior dentro do contexto do controle dessas doenças e, particularmente, da reprodução do mosquito transmissor.”

Para que as ações de combate ao mosquito transmissor dos vírus que causa a Dengue, Zika e Chikungunya continuem sendo efetivas, o Amazonas conta com uma equipe treinada de agentes de saúde que trabalham diretamente com a população, repassando dicas de cuidados, para evitar focos de reprodução do vetor. A coordenadora das ações da Dengue no estado, Ruzenyr Vieira Santos, explica como as equipes trabalham.

“A gente conversa com eles sobre a importância de tirarem 10 minutos para verificarem o quintal, olhar os vasos de plantas. Olhar os tanques, porque não é só jogar água. Porque muitos deles só jogam água e enchem novamente. E a gente explica para eles que o ovo do carapanã fica ali durante um ano e a partir do momento que ele pega água começa a evolução dele. A gente explica a maneira correta de lavarem o tanque. Como ensacar o lixo.”

Ruzenyr Vieira dos Santos, coordenadora das ações da Dengue explica ainda que em casos de casas abandonadas e terrenos baldios, a população pode fazer uma denúncia junto à Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas.

 “Sempre tem denúncias de casas abandonadas com depósito fixo cheio de larvas. A gente vai lá e tenta eliminar. Como já fizemos e conseguimos reduzir muito. Ou quando tem uma fossa, alguma coisa naquele quintal, a gente consegue trabalhar em parceria com o pessoal da infraestrutura e eles vão fazer o aterro desses criadouros. Quando a gente pode entrar. Quando não pode a gente não tem muito para onde correr porque a gente não tem um decreto que autorize a  entrada.”

Para saber mais sobre as doenças e formas de combater o mosquito, acesse o site saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde. Governo Federal.

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