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Manaus ficou de fora das comemorações pelo Dia do Trabalhador

Amazonas

O Dia do Trabalhador, comemorado neste 1º de maio, foi marcado pela ausência de qualquer manifestação,  protesto ou ato púbico na capital do Estado – Manaus, ao contrário de outras capitais brasileiras.

Em um “giro” pelo país, o G1 mostrou apenas a foto de uma passeata realizada em Manaus na última sexta-feira (28), pelas centrais sindicais, diferente de outras capitais onde a data teve protestos contra as reformas trabalhista e da previdência, feiras de empregos, comemorações por conquistas e até churrasco pelo Brasil afora. Veja como foram a manifestações em 12 estados:

São Paulo

Na capital paulista, atos de centrais sindicais ocorreram por toda a cidade. A Força Sindical se reuniu na praça Campo de Bagatelle. A programação de shows teve Zezé Di Camargo e Luciano, Michel Teló e Bruno e Marrone. A festa que, segundo Paulinho da Força, presidente da associação, custa até R$ 3 milhões, contava, até o ano passado, com o patrocínio, da Odebrecht. A Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) marcou outro ato com apresentações no Sambódromo do Anhembi.

A festa da Central Única dos Trabalhadores (CUT) realizou um ato que começou na avenida Paulista, de onde manifestantes seguiram para a Praça da República, onde ocorreram shows de Emicida, MC Guimê e Leci Brandão. A CUT teve de fechar um acordo com a prefeitura, que havia acionado a Justiça para impedir que a manifestação ocupasse o cartão postal paulistano. Em Campinas, trabalhadores se concentraram no Largo da Central Metropolitana,

Todos os atores se posicionaram contra as reformas trabalhista e previdenciária propostas pelo governo federal. Em São José dos Campos, no entanto, moradores fizeram fila para saborear a tradicional macarronada da Festa do Trabalhador no bairro Novo Horizonte.

Rio de Janeiro

Centrais sindicais organizaram protesto na Cinelândia. Convocados por centrais sindicais, manifestantes voltaram a se reunir na Cinelândia, no centro do Rio, para protestar contra as reformas. As pessoas reunidas no local também reclamaram da repressão policial aos protestos da sexta-feira (28). O policiamento foi reforçado na região para evitar as depredações. Um tumulto ocorreu quando um homem abriu uma bandeira do Brasil Império e foi forçado a sair do local pelos manifestantes.

Também no centro do Rio, teve gente que madrugou para ficar na fila da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), onde funciona um dos postos do Sistema Nacional de Empregos (Sine), que reúne ofertas de emprego e direciona trabalhadores que se enquadrem às vagas. Já na Zona Portuária, houve shows de Michael Sullivan, David Deyr e Xande de Pilares.

Minas Gerais

Missa celebra o Dia do Trabalhador em Contagem, na Grande BH. Em Belo Horizonte, hove protestos contra as reformas trabalhista e da previdência. Em Contagem, tradicional missa celebrou pela 41ª vez a data, na Praça da Cemig, na Avenida Cardeal Eugênio Pacelli, no bairro Cidade Industrial.

om cartazes que diziam “Nenhum direito a menos” trabalhadores se reuniram em Uberaba.

Espírito Santo

Em Vitória, o Dia do Trabalhador foi lembrado com festa no bairro São Pedro e caminhada das centrais sindicais pelo Centro de Vitória. Neste ano, o tema do protesto foi “nenhum direito a menos”. Da Praça Oito, os manifestantes saíram em caminhada pela avenida Jerônimo Monteiro, em direção ao Sambão do Povo gritando palavras de ordem.

Paraná

Em Cascavel, no oeste do Paraná, o Dia do Trabalhador foi comemorado com o tradicional costelão fogo de chão. Foram assadas 16 toneladas de carne para servir 25 mil pessoas, segundo as expectativas dos organizadores.

Rio Grande do Sul

Em Porto Alegre, manifestantes contra reformas trabalhista e da previdência que tramitam no Congresso ocuparam as ruas e chegaram a bloquear um túnel. Em outras cidades, algumas rodovias foram tomadas por passeatas. Foi o que aconteceu em Passo Fundo, onde a BR-285 foi parcialmente bloqueada, e, em Santa Maria, onde RS-287 teve bloqueios, com queima de pneus.

As propostas de leis que pretendem mudar as relações trabalhistas e as regras dda aposentadora motivaram protestos nas cidades gaúchas Uguguaiana, Santa Rosa, Carazinho, Bagé, Santa Cruz do Sul, Caxias do Sul, Cruz Alta e Lagoa Vermelha.

Pernambuco

Movimentos sociais e centrais siondicais fazem ato público no Recife para marcar o Dia do Trabalhador (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)

Milhares de pessoas se concentraram na Praça Oswaldo Cruz, no centro do Recife, de onde partiram para a Praça do Derby. Eles foram convocados por centrais sindicais e movimentos sociais, que levaram até trio elétrico para o local para protestar contra as reformas. “Esse 1º de maio é a continuidade da luta do dia 28. Nós teremos pessoas para ocupar Brasília de forma permanente durante todo o período da votação da Previdência”, declarou Carlos Veras, presidente estadual da CUT.

Bahia

Em Itabuna, sul da Bahia, uma manifestação de centrais sindicais fechou a rodovia BR-101, no km 509. Participaram trabalhadores do comércio, bancários, servidores municipais e funcionários do setor de construção civil.

Alagoas

Milhares de integrantes de movimentos trabalhistas se reuniram na orla de Maceió, para participar de um ato em celebração ao Dia do Trabalhador. Segundo a organização, eram 20 mil pessoas; De acordo com a Polícia Militar, o ato tinha 6 mil participantes.

Sergipe

A CUU organizou uma panfletagem na região dos arcos da Orla da Atalaia, em Aracaju. Na pauta de reivindicações, estava as reformas na previdência, trabalhista e do ensino médio, além da terceirização de serviços.

Pará

Centenas de trabalhadores se reuniram em Belém, em comemoração pelas conquistas dos trabalhadores, mas também para reclamar contra a reforma trabalhista. Concentrados inicialmente na Praça Waldemar Henrique, no bairro do Reduto, eles caminharam pela avenida Presidente Vargas até a Praça da República. Levavam cartazes e instrumentos musicais, com que fizeram barulho pelas ruas.

Amapá

Milhares de amapaenses trocaram o descanso do feriado para ir ao estádio Zerão, em Macapá, onde a prefeitura promovia ações de saúde, emitia documentos, fornecia orientação jurídica e até oferecia recolocação profissional.

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