A Procuradoria Geral da República encaminhou ao ministro Edson Fachin – relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, pedido de prorrogação das investigações sobre o “Caso Glutão”.
Executivos da Construtora Odebrecht em delação premiada denunciaram o pagamento de propina para os então senadores Gim Argelo, Romero Jucá e Delcídio Amaral e para o atual senador Renan Calheiros.
Entre os beneficiados consta o nome de um senador, cujo mistério está próximo do fim. Nas planilhas da Odebrecht, o senador Glutão aparece como recebedor de propina no valor de 3 milhões de reais.
No relatório da Polícia Federal e na manifestação da PGR, o nome do senador Eduardo Braga (MDB-AM) é citado apenas como relator do Projeto de Resolução n. 72/2010 que alterou a política de incentivos fiscais para beneficiar a Odebrecht.
Ainda na manifestação da Procuradoria Geral da República, o codinome Glutão aparece com a observação “pessoa até o momento não identificada“:
Finalizando seu parecer, a subprocuradora Geral da República, Lindora Maria Araújo, encarregada dos processos da Lava Jato, requer o prazo de mais 60 dias para concluir as diligências ainda pendentes, entre as quais, o desvendamento da identidade do misterioso “Glutão”.