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H1N1: especialista explica sobre a gripe e faz orientações

Uma semana após a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) divulgar mais uma edição do Boletim Epidemiológico da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), onde foram notificados 318 casos da síndrome gripal grave no estado, sendo 72 casos positivos para o Vírus da Influenza A (H1N1) e 45 para Vírus Sincicial Respiratório (SRV), o médico infectologista do Hapvida Saúde, Alexandre dos Santos Souza, dá dicas de prevenção da doença.

De acordo com o especialista, qualquer pessoa não imunizada está sujeita a contrair o vírus da doença e entrar para a estatística no Amazonas. “É importante está em alerta para casos de gripe como um todo, pois, os sintomas entre a Influenza A e a gripe comum, iniciam de forma parecida, com febre, tosse, mialgia, artralgia, dor na garganta, coriza e obstrução nasal”, explica.

Por outro lado, alguns fatores de risco contribuem ainda mais para que a doença se torne fatal. Segundo a Semsa, dos 26 óbitos registrados por SRAG, 69% apresentavam fator de risco, com destaque para pessoas com diabetes, pneumopatas, pessoas com obesidade e neuropatas. E apenas 9 dos pacientes que evoluíram para óbito utilizaram em algum momento do atendimento o antiviral oferecido gratuitamente na rede pública e particular da capital e do Interior. “Além disso, pessoas acima de 60 anos e abaixo de 5 anos devem ter atenção redobrada, assim como portadores de doenças imunossupressoras e hemoglobinopatias”, completa Alexandre.

Já a Organização Mundial da Saúde (OMS), destaca que o vírus influenza, que provoca a gripe, é um dos maiores desafios de saúde pública do mundo, uma vez que cerca de 1 bilhão de pessoas contrai o vírus todos os anos. Entre elas, 3 a 5 milhões desenvolvem casos graves, o que resulta de 290 mil a 650 mil mortes por doenças respiratórias relacionadas à influenza.

Prevenção

Entre as medidas de prevenção, é recomendado a lavagem frequente das mãos antes de tocar em mucosas (olhos, boca e nariz) e após espirrar, o uso de lenços de papel (descartável) para proteger boca e nariz ao espirrar; uso de álcool gel; indivíduos doentes devem manter repouso, alimentação balanceada e ingestão de líquidos adequada, evitando contato com outras pessoas em ambientes fechados e aglomerados; evitar a exposição de menores de cinco anos ao clima chuvoso; manter ambientes bem ventilados; caso o indivíduo apresente febre, tosse, dor de garganta, falta de ar ou qualquer outro sintoma associado, deve procurar o serviço de saúde para melhor avaliação.

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