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Escolas da rede estadual promovem atividade on-line de combate ao racismo

– (foto: Divulgação/Seduc-AM) –

Trinta e três escolas da rede estadual realizam, ao longo desta semana, atividades voltadas ao dia 13 de maio, conhecido nacionalmente como Dia da Abolição da Escravatura, quando, em 1888, a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea e decretou a libertação dos escravos no País. Com isso, para além da história, a Coordenadoria Distrital de Educação 4 (CDE 4) propôs aos alunos uma série de atividades que promovem a discussão e a reflexão acerca de uma herança histórica: o racismo.

A iniciativa está sendo desenvolvida com os alunos dos ensinos Fundamental e Médio das 33 escolas. Durante a atividade, os estudantes devem produzir vídeos e cartazes sobre o tema, sempre abordando a construção histórica do preconceito racial na sociedade brasileira.

“A ideia é relembrar a data e falar sobre a importância do acontecimento, a determinação da libertação dos escravos negros no Brasil, através da Lei Áurea, e realizar uma reflexão sobre o  preconceito racial, visto que a data também faz alusão ao combate ao racismo”, explica o professor Elton Gonzaga, que coordena a iniciativa.

O acompanhamento é feito por meio de grupos de WhatsApp, onde os alunos enviam vídeos com as atividades sugeridas pelo docente.

Segundo a estudante Letícia Silva de Souza, da Escola Estadual (EE) Antônio da Encarnação Filho, com a pandemia, as desigualdades foram ainda mais evidenciadas na sociedade. “Neste momento, já existe vacina para a Covid-19; já para o racismo, a mudança de atitude assume este papel. Por isso, é necessário afirmar a nossa luta contra as indiferenças, precisa ser cada vez mais fortalecida, não basta ser contra o racismo, precisamos ser antirracistas”, afirmou.

Com um poema de Castro Alves, intitulado “Navio Negreiro”, a aluna Ana Clara de Souza, da Escola Estadual de Tempo Integral (EETI) Marquês de Santa Cruz, enfatiza o desejo da erradicação do racismo. “A escola que eu quero de verdade é a escola em que a diversidade é abraçada, onde não exista preconceito”, finalizou.

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