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Diretora da OMS visita Recife; Pernambuco lidera casos suspeitos de microcefalia

 Brasília - A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, concede entrevista coletiva após reunião que tratou do avanço do vírus Zika no Brasil e das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti. Ao lado, a diretora da

A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, concede entrevista, ao lado da diretora da Opas, Carissa Etienne Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, visita hoje (24) a cidade do Recife. O estado de Pernambuco registra o maior número de casos de microcefalia possivelmente associados à infecção pelo vírus Zika – 209 casos da malformação confirmados e 1.188 em investigação.

A previsão é que Margaret Chan, acompanhada da diretora da Organização Pan-Americana de Saúde e diretora regional da OMS paras as Américas, Carissa Etienne, conheça o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira. A instituição foi um dos primeiros estabelecimentos de saúde de Pernambuco a ser credenciado para atender a crianças com microcefalia.

A diretora-geral da OMS chegou ao Brasil ontem (23). Em Brasília, foi recebida pela presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto e participou de reuniões com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, e com as demais pastas envolvidas na resposta brasileira à epidemia de Zika. O encontro ocorreu no Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres.

No início do mês, a OMS declarou emergência em saúde pública de interesse internacional em razão do aumento de casos de infecção pelo Zika em diversos países e de uma possível relação da doença com quadros de malformação congênita e síndromes neurológicas. A decisão foi tomada após reunião de um comitê de emergência em Genebra.

O Ministério da Saúde investiga pelo menos 4.107 casos suspeitos de microcefalia possivelmente associados ao vírus. Até agora, 583 casos foram confirmados e 950 descartados de um total de 5.640 notificações. Desde a última quinta-feira (18), a notificação de casos suspeitos de infecção pelo Zika é obrigatória no Brasil. Todos os casos suspeitos deverão ser comunicados semanalmente às autoridades sanitárias.

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