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Coronel Pantoja, condenado pelo Massacre de Eldorado dos Carajás, morre em Belém

 Coronel Mário Colares Pantoja foi condenado pelo Massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará — Foto: Cristino Martins/ O Liberal

Coronel Mário Colares Pantoja foi condenado pelo Massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará — Foto: Cristino Martins/ O Liberal

Morreu na quarta-feira (11) o coronel Mário Colares Pantoja, condenado a mais de 150 anos de prisão pelo Massacre de Eldorado dos Carajás, ocorrido em abril de 1996, no sudeste do Pará. Ele estava internado em um hospital particular em Belém. A causa da morte não foi informada.

O coronel Pantoja foi comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar, sediado em Marabá, e foi condenado pela morte de trabalhadores rurais em uma operação. No massacre, 19 trabalhadores sem terra foram assassinados.

Ele cumpria prisão domiciliar e era monitorado por tornozeleira eletrônica.

Além de Mário Pantoja, o major José Maria Pereira Oliveira também foi condenado pelo massacre. Eles ficaram em liberdade por 16 anos e foram presos em 2012.

Pantoja ficou quatro anos preso em regime fechado, mas conseguiu autorização para cumprir prisão domiciliar, alegando motivos de saúde.

O Massacre de Eldorado

Mario Pantoja era o comandante da operação da Polícia Militar encarregada de liberar o tráfego no trecho conhecido como “Curva do S” na rodovia PA 150, no sul do Pará. O local estava ocupado por cerca de 1,5 mil trabalhadores rurais ligados ao MST, que reivindicavam terras para a reforma agrária.

O confronto com policiais ocorreu em 17 de abril de 1996 no município de Eldorado dos Carajás. — Foto: reprodução Globo News

O confronto com policiais ocorreu em 17 de abril de 1996 no município de Eldorado dos Carajás. — Foto: reprodução Globo News

O confronto com policiais ocorreu em 17 de abril de 1996 no município de Eldorado dos Carajás e, além de bombas de gás lacrimogêneo, a polícia atirou contra os manifestantes.

Dos 155 policiais que participaram da ação, Mário Pantoja e José Maria de Oliveira, comandantes da operação, foram condenados a penas que superaram os 150 anos de prisão.

 (Com informações do G1).

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