Está em campo uma campanha para arrecadação de fundos envolvendo jogadores, membros da comissão técnica da seleção brasileira e a CBF.

O Movimento Seleção Solidária, como foi batizado, tem como objetivo a arrecadação de fundos para ajudar entidades sociais: Ação da Cidadania, Central Única das Favelas e Transforma Brasil. Em tempos de coronavírus, os fundos auxiliarão 32 mil famílias de diversas regiões do país com alimentos e materiais de higiene.

A adesão dos jogadores envolveu nomes que estavam na lista recente de Tite, como Gabigol e Bruno Henrique, ambos do Flamengo, e outros campeões da Copa América de 2019, como Filipe Luís e Daniel Alves. Lideranças da grupo, como Neymar, Casemiro e Thiago Silva, além do próprio Tite, participaram.

O pontapé inicial já foi dado, com R$ 5 milhões. Destes, R$ 2,5 milhões foram doados por alguns jogadores da seleção, membros da comissão técnica e até o presidente da CBF, Rogério Caboclo. A entidade se comprometeu a destinar o mesmo valor arrecadado pelo grupo, adicionando os outros R$ 2,5 milhões.

— Muito importante contribuirmos também nesse momento tão difícil. Esta é uma mobilização conjunta que levará esperança a milhares de famílias — disse Rogério Caboclo.

A ideia da campanha é que os jogadores e a CBF mobilizem outras pessoas a ajudarem. O trabalho de divulgação se concentrará nas redes sociais. A EY fará auditoria do repasse das doações, via conta bancária.

A seleção brasileira se reuniria no fim de março para o início das Eliminatórias da Copa 2022. Só que as partidas contra Bolívia e Peru foram adiadas para setembro por causa da pandemia.

Dados para doação

Razão Social: Associação Comitê Rio da Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e Pela Vida. CNPJ: 00.346.076/0001-73. Banco: Itaú. Agência: 0417. Conta Corrente: 65.638-6.