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Com rede reforçada e vacinação, óbitos por H1N1 param de crescer na velocidade do início do surto, diz FVS

Com o manejo clínico adequado de pacientes, encaminhados para internação em leitos de retaguarda, e a campanha de vacinação em curso, os registros de novos óbitos por H1N1 não crescem mais na mesma velocidade do início do surto no Amazonas.

A 16ª edição do Boletim Epidemiológico da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) divulgada nesta segunda-feira 01/04 mostra que o número de óbitos permanece em 32 casos, o mesmo da semana anterior.

Os dados atualizados também registram 967 casos notificados de SRAG, sendo 120 positivos para o Vírus da Influenza A (H1N1) e permanecem 163 para Vírus Sincicial Respiratório (SRV).

Também não houve alteração no número de óbitos por vírus sincicial, permanecendo os 13 divulgados na última sexta-feira, 22/03, (11 na capital e um de Borba), além de um óbito em Manaus por Parainfluenza tipo 3, outro foi registrado em Manacapuru pelo vírus Metapneumovírus.

Após a mobilização do Dia D de vacinação contra a gripe, a campanha segue em todo o Estado. Segundo dados do Ministério da Saúde, até esta segunda-feira, 480.906 foram vacinadas, o que corresponde 48% da população-alvo da ação.

Fazem parte do grupo prioritário crianças de 6 meses a menores de seis anos, gestantes, trabalhador de saúde e professores da rede pública e privada, indígenas, idosos com mais de 60 anos, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis; e portadores de outras condições clínicas especiais como doença respiratória crônica, doença cardíaca crônica, doença renal crônica, doença hepática crônica.

Em relação aos pacientes que evoluíram para óbitos entre fevereiro e março, 85% faziam parte de grupo de risco mais vulnerável para formas graves, com destaque para crianças menores de cinco anos, idosos, pessoas com diabetes, pneumopatas, pessoas com obesidade e neuropatas.

Para a diretora-presidente da FVS, Rosemary Costa Pinto, é importante ressaltar que a vacina ajuda a evitar as formas graves da doença nesse grupo de risco. “Os grupos definidos pelo Ministério da Saúde são os que são os mais acometidos pelo vírus, com destaque para grávidas, mulheres que estiveram até 45 dias seus bebês e crianças menores de seis anos”, disse Rosemary.

O Estado tem 1.535 salas de vacinação funcionando. As salas estão localizadas em Unidades Básicas de Saúde da capital e do interior.

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