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Amazonense de 16 anos aproveita capacitação no SESI para mudar de vida. Ameaça de corte de recursos do ‘Sistema S’ preocupa quem busca qualificação.

Com mais de 2.500 alunos matriculados no ano passado na Educação de Jovens e Adultos, o SESI do Amazonas oferece oportunidades para que pessoas que não concluíram os ensinos fundamental e médio na idade normal conquistem os seus diplomas. Oportunidade essa que o jovem do jovem Lucas Ryan, de 16 anos, não deixou passar.

Ele ingressou na instituição através do programa ‘Vira Vida’ e realizou cursos básicos de informática, português e matemática. Agora, Lucas investe na carreira fazendo um curso de auxiliar administrativo para trabalhar como jovem aprendiz em uma construtora de Manaus.

Para Lucas, a jornada dentro do SESI é fundamental para a construção do futuro que sempre sonhou. “Isso foi um caminho muito importante que me ajudou a estar onde estou agora. O SESI tem uma base muito boa de qualificação profissional, de ensino técnico, profissionais capacitados. Então, acho que o SESI foi muito importante na minha vida”, lembra o jovem.

Da mesma forma que o SESI, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, o SENAI, tem contribuído para a formação profissional de jovens brasileiros. Só no ano passado, foram realizadas cerca de 2 milhões de matrículas , em todo o país, para jovens e trabalhadores que buscavam se qualificar e aperfeiçoar conhecimentos.

Futuro incerto

Mesmo com todo o histórico de sucesso, o futuro desses serviços está incerto no país. Isso porque o governo federal tem sinalizado, desde o fim do ano passado, a intenção de cortar os recursos do chamado Sistema S – do qual fazem parte SESI e SENAI.

Há o temor de que estruturas consolidadas que respondem pela maior parte da qualificação profissional dos trabalhadores também sejam afetadas pela medida.

 

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