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Alvo de novo “acesso fora do padrão”, STF pede apuração sigilosa das autoridades competentes

Corte Suprema tem experimentado aumento expressivo na quantidade de acessos no portal por meio de “robôs” 

 

Alvo de novo acesso suspeito, considerado “fora do padrão”, que acabou retirando do ar seu site nessa quinta-feira (06), para “garantir a segurança de informações”, o Supremo Tribunal federal (STF) solicitou “apuração sigilosa das autoridades competentes.

A informação foi confirmada por meio de Nota, pelo STF:

 

Nota de esclarecimento

O Supremo Tribunal Federal identificou um acesso fora do padrão em seu portal nesta quinta-feira (6). Para garantir a segurança das informações, o site foi retirado do ar para usuários externos e foram iniciadas análises em diversas de suas páginas. A equipe técnica trabalha para retomada gradual dos serviços a partir desta sexta (7).

O acesso fora do padrão foi contido enquanto ainda estava em andamento e, segundo informações preliminares, somente dados públicos ou de características técnicas do ambiente foram acessados, sem comprometimento de informações sigilosas.

Todos os sistemas que garantem a atuação jurisdicional do STF, como peticionamento eletrônico, seguiram funcionando adequadamente, sem a necessidade de desligamento.

O caso está sob a apuração sigilosa das autoridades competentes.

Aumento de acessos

Recentemente, o Supremo tem experimentado um aumento expressivo na quantidade de acessos no portal por meio de “robôs” adotados por empresas, entidades e outros profissionais ligados ao direito que capturam dados públicos, como andamento processual e jurisprudência, para uso lícito.

Nos casos em que os sistemas do Tribunal não identificam de imediato se a alta quantidade de acessos é oriunda de um “robô do bem” ou de um hacker com intenções ilícitas, medidas são adotadas para reforço da segurança de suas portas de entradas. No episódio desta quinta, segundo as informações já depuradas, o acesso não teve intuito de “sequestro” de ambiente, mas apenas de obtenção de dados.

O STF lamenta eventuais transtornos causados a cidadãos, operadores do direito, jornalistas, entidades e empresas em razão da interrupção momentânea do serviço, mas ressalta absoluto compromisso com a transparência e a segurança da informação.

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