Em Manaus, ele fizeram manifestação de advertência, no saguão do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes. Foi uma mobilização que pode terminar com uma paralisação, ainda esta semana e deve refletir no fluxo de pousos e decolagens bem na temporada de férias.
Os aeroviários levaram faixas e cartazes para dentro do aeroporto internacional. A mobilização foi ao lado dos guichês de embarque das companhias.
Na fila quilométrica que se formou, os passageiros se irritaram. O pastor Sérgio Yuaça, que está de férias com a família, não concordou com a manifestação.
“Transporte é um serviço essencial. A gente está correndo o risco de perder o voo. Acho que eles têm direito legítimo à greve, mas tem de fazer de uma forma que não fique tudo inviável, né?”
Se a situação já não está muito boa, pode piorar ainda mais. Os aeroviários de todo o Brasil estão em plena negociação por benefícios salariais. Por conta da indefinição de valores junto às companhias, eles prometem paralisar as atividades em 4 aeroportos brasileiros e o de Manaus é um deles.
A presidente do Sindicato dos Aeroviários do Amazonas (Sindamazon), Alcilene Amâncio, afirma que está havendo demissões em massa, em setores fundamentais, como no de manutenção das aeronaves.
“Estamos em plena negociação e as empresas estão demitindo! E demitindo os técnicos de manutenção, que são funcionários que se dedicam, se profissionalizam para essa função!”
Em Manaus, são 4 mil aeroviários. A paralisação está programada para esta semana, dependendo da reunião com as empresas, marcada para quinta-feira (17). A presidente do Sindamazon destaca quais serviços ficaram prejudicados, no aeroporto internacional de Manaus, por causa da paralisação.
“Os serviços de atendimento no aeroporto, nas aeronaves. Pode haver impactação, sim! Com certeza, porque, se houver necessidade, vamos, sim, fazer a paralisação nos serviços de atendimento na aviação, pois não vamos parar de lutar por um aumento digno!”, afirma.
