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A matéria foi publicada pelo site O Antagonista e afirma que, depois do descarte da hidroxicloroquina pelas maiores autoridades científicas no combate à Covid-19, um advogado de Manaus surge com uma nova ideia para o tratamento da doença, que já matou milhares de pessoas em todo o mundo. Alcio Luiz Pessoa acaba de entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a liberação da cocaína no protocolo médico contra doença.
No pedido, protocolado esta semana na Corte Suprema, Alcio inclui o que chama de “gás de cocaína” na lista de providências contra a Covid.
Representante da ‘Escola de Humanismo Científico’, Alcio diz que, como drogas artesanais, a cocaína e a maconha devem ser liberadas.
Cheio de erros de português e argumentos nada científicos, o teor do documento é quase incompreensível e destaca, por exemplo, que uma droga usada pelos indígenas amazônicos – o ‘epadu’, uma mistura da maconha com a pasta de coca, também conhecido como baseado’ -, já era conhecida pelos colonizadores da Amazônia e dos Andes.
Em seus argumentos, Alcio afirma que o comércio dos índios amazônicos com os andinos era na base do escambo, ou seja, a troca, um costume que, segundo o advogado, “dava aos índios e caboclos” um grande vigor físico que os ajudava a enfrentar as intempéries, os mosquitos causadores de mazelas como da malária e a combater o carapanã, a mutuca, o pium e o meruim, mosquitos que, além de garantir a própria sobrevivência com o sangue humano, obrigam as pessoas a se coçar.
Em sua “defesa’, Alcio afirma que a Covid-19 nada mais é do que uma fraude dos laboratórios de química inorgânica contra a química natural” e sugere que o Estado experimente “o gás da cocaína injetado no corpo humano” para matar o coronavírus.
Confira a íntegra da ação aqui .