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Ação rápida do Estado evitou tragédia maior no Compaj, diz secretário da Administração Penitenciária

O secretário da administração penitenciária, tenente-coronel Marcos Vinícius de Almeida, disse nesta segunda-feira (27), que, se não fosse a intervenção rápida do Estado, a tragédia da rebelião ocorrida nesse domingo (26), quando 15 detentos foram mortos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), teria sido muito maior.

Em entrevista à Rede Tiradentes, o secretário disse que o tempo de resposta dos órgãos de segurança foi fundamental para evitar maior número de mortes.

Marcos Vinícius Almeida confirmou que a rebelião começou exatamente no horário de visitas, quando membros de facções criminosas entraram em confronto, deixando as famílias que estavam no presídio para a visitas em pânico.

De acordo com o secretário, os presos foram enforcados e atacados com estoques – armas manuais feitas de escovas de dentes pré-afiadas. Segundo o militar, muitos foram mortos dentro das celas ainda fechadas, o que deverá ser apurado.

Marcos Vinícius confirmou a vinda de uma força-tarefa do sistema penitenciário para o Amazonas, com o objetivo de monitorar as possíveis ocorrências envolvendo facções criminosas no sistema prisional do Amazonas.

As visitas na unidade prisional foram suspensas até segunda ordem.

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