Apesar de produzir petróleo e gás de cozinha na província petrolífera de Urucu, localizada a 650 quilômetros de Manaus, e movimentar diariamente entre 4.600 m³ de petróleo e 1.200 toneladas de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) – gás de cozinha, o produto ainda não chega a preços mais baixos para o consumidor do Amazonas.
Uma das dificuldades é de escoamento da produção, devido aos regime de cheia e vazante dos rios da Região. No Rio Solimões, há trechos muito secos, em que navios de grande porte não conseguem trafegar. Outros trechos são tão estreitos, que impedem a manobra das embarcações. Enquanto o Estado administra esses problemas, o consumidor segue adquirindo o produto por um dos preços mais caros do país.
Nesta segunda-feira, as distribuidoras do gás de cozinha de Manaus começaram a praticar o novo preço do produto, na capital do Estado. O aumento do preço da botija de gás de cozinha tem um culpado: o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que, desde o dia 1o de janeiro, passou de 17 para 18%
Segundo a empresária dona de distribuidora Francinete Barroso Graça, o aumento desagradou a todos. Ela mesma já pensou em mudar de ramo, por conta dos constantes aumentos.
Com a taxa de entrega, o produto deve passar a custar R$ 52 para as botijas de 13 kg, R$ 37 para as de 8 kg e R$ 26 para as de 5 kg”, disse a comerciante. Segundo a empresária, diariamente são comercializadas cerca de 30 botijas.
Para o também comerciante Raimundo Uchoa e a merendeira Maria Elizeth, o aumento, por menor que seja, impacta na vida de todos.
Os valores praticados pelas distribuidoras podem ser variados, dependendo da entrega. A partir desta segunda feira, as mudanças já puderam ser sentidas no bolso do comprador.