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Número de casos registrados de zika sofre queda de 92% em 2019 no Amazonas, diz FVS

 

O número de casos de zika registrados no Amazonas, no primeiro trimestre de 2019, sofreu queda de 92% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Segundo dados divulgados na segunda-feira (1º), pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), foram notificados apenas 11 casos, contra 143 em 2018.

O balanço foi divulgado no Boletim Epidemiológico das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. O documento aponta que também houve queda nos casos de dengue e chikungunya. Segundo a FVS, os casos de dengue reduziram em 35%. Nos três primeiros meses de 2019, foram 1.132 casos notificados. Em 2018, foram 1.745 casos.

Já a quantidade de pessoas infectadas pelo chikungunya caiu em 32%, com 46 casos em 2019 contra 68 notificações no ano passado.

Em plena sazonalidade da doença, a diretora-presidente da FVS, Rosemary Costa Pinto, alerta para as medidas de prevenção voltadas para eliminação de depósitos de águas.

“É comprovado que o perigo está nos quintais das casas habitadas. Desta forma, pelo menos uma vez na semana é necessário a checagem dentro e fora da casa para eliminação desses criadouros, pois a forma de interromper a transmissão da doença é não deixar o mosquito nascer”, ponderou.

Municípios
O novo Levantamento Rápido de Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) do Amazonas indica que quatro municípios apresentaram índice superior a 3,9%. O número é considerado situação de alto risco para dengue.

“A atenção deve ser reforçada nas cidades de Boa Vista do Ramos, Lábrea, Novo Airão e São Gabriel da Cachoeira que apresentaram índice de infestação de mosquito elevado e por isso o risco maior de surto da doença”, disse o diretor técnico da FVS, Cristiano Fernandes.

Segundo a FVS, outros 14 municípios alcançaram o índice 1% ou superior, o que significa médio risco: Beruri, Borba, Coari, Guajará, Humaitá, Iranduba, Itacoatiara, Manacapuru, Manaus, Manicoré, Maués, Novo Aripuanã, Tapauá, Tefé.

Apenas 20 municípios estão com índice de infestação predial inferior a 1%, o que significa baixo risco: Alvarães, Anori, Apuí, Autazes, Barcelos, Benjamin Constant, Boca do Acre, Carauari, Careiro, Codajás, Eirunepé, Japurá, Nhamundá, Nova Olinda do Norte, Parintins, Presidente Figueiredo, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, Tabatinga e Urucurituba.

Para o chefe de Departamento de Vigilância Ambiental, Elder Figueira, a realização desse primeiro LIRAa demonstra que o perigo está crescendo entre os municípios.

“No último LIRAa de 2018, apenas um município apresentava índice para alto risco, que era Guajará. O município intensificou as ações e saiu do alto risco para risco médio, porém outras quatro cidades seguem em situação de alerta”, explicou, acrescentando que 15 cidades amazonenses tem a presença do mosquito Aedes aegypti, portanto, as medidas de prevenção devem ser constantes.

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