Desembargador observa que processo corre em segredo de justiça, por isso não é recomendável ficar comentando.
“Sou inocente, mas como isso corre em segredo de justiça eu prefiro ficar calado e aguardar a decisão do CNJ”. Esta foi a resposta do desembargador Domingos Chalub ao ser procurado para falar sobre o parecer do procurador-geral da República, Roberto Monteiro Gurgel dos Santos, de pedir a sua aposentadoria compulsória e de mais três juízes do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) – Hugo Levy, Rômulo José Fernandes da Silva e Ana Paula Medeiros Braga.
“Conforme eu já disse, fui orientado pelo meu advogado para não me manifestar sobre isso, porque se trata de um parecer do Ministério Público como fiscal da Lei. Mas ele está equivocado quando pede a minha aposentadoria compulsória”, disse o desembargador, que é vice-presidente do TJAM.
— Por essa razão eu me resguardo nos direitos e peço a todos da imprensa compreensão. Todos sabem que eu tenho o maior respeito pela imprensa e eu adoro falar. Mas nesse caso eu iria me elogiar, e elogio de boca própria não tem credibilidade. Eu prefiro ficar calado e aguardar o pronunciamento do Conselho Nacional de Justiça que tenho certeza que restaurará a justiça – disse Chalub.
