Rodovia fundamental para economia do AM, populações indígenas agora são os entraves para a recuperação da BR 319

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Os entraves para liberação dos 400 quilômetros situados no meio da rodovia BR-319 foram tratados, nesta quarta-feira (24), em encontro que reuniu o deputado federal Alfredo Nascimento (PR/AM), o Ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues e representantes do Centro de Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM).  Desta vez, as populações indígenas que vivem no território são o problema.

“Todas as unidades de conservação estão demarcadas ao longo da BR-319. Isto foi feito ainda na minha gestão no Ministério dos Transportes. Tudo está bem encaminhado, agora é preciso resolver uma questão política”, afirmou Nascimento.

De acordo com a coordenadora geral de meio ambiente do DNIT, Aline de Freitas, os licenciamentos ambientais estão em andamento. Segundo ela, o IBAMA solicitou atualização de dados dos estudos ambientais. No entanto, surgiu um fato novo: o TCU solicitou levantamento de dados das populações indígenas e a FUNAI informou que 47 delas vivem na região. “Entendemos que devem ser estudadas apenas as populações indígenas que vivem no eixo da rodovia BR-319, na distância de até 40 quilômetros, o que englobaria apenas três delas”, afirmou a coordenadora.

Ao saber desta informação, o ministro Antônio Carlos solicitou uma reunião com o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para definir a questão. A reunião será marcada após a Semana Santa.

O Presidente do CIEAM, Wilson Périco, disse que esta rodovia é fundamental para o desenvolvimento do Estado e que as indústrias do Amazonas precisam dela para crescer. “Hoje, movimentamos mais de 400 milhões de toneladas de produtos, cerca de 2.500 carretas por mês. Precisamos desta rodovia para aumentar ainda mais nossa capacidade.”

Participaram da reunião o diretor-executivo do CIEAM, Ronaldo Mota; o vice-presidente do FIEAM, Amauri Blanco; o diretor de Infraestrutura Rodoviária DNIT, Luiz Guilherme Mello; o diretor em Brasília da FIEAM, Saleh Hamdeh, e o Conselheiro do CIEAM, Jeanete Portela.

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