Repercutem por todo o país as conversas reveladas nesta terça-feira (13), pelo jornal Folha de São Paulo, envolvendo autoridades do Judiciário nacional, especialmente o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Na reportagem, a “Folha” afirma que o gabinete do ministro usou mensagens, de forma não oficial, para ordenar que a Justiça Eleitoral produzisse relatórios que embasassem decisões do ministro no inquérito das fake news no STF.
As conversas foram divulgadas por todos os jornais da chamada grande imprensa do Brasil.
Ronaldo Tiradentes:
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Nota do gabinete do Ministro Alexandre de Moraes
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– (foto: Gustavo Moreno/STF) – O gabinete do ministro Alexandre de Moraes esclarece que, no curso das investigações do Inquérito (INQ) 4781 (Fake News) e do INQ 4878 (milícias digitais), nos termos regimentais, diversas determinações, requisições e solicitações foram feitas a inúmeros órgãos, inclusive ao Tribunal Superior Eleitoral, que, no exercício do poder de polícia, tem competência para a realização de relatórios sobre atividades ilícitas, como desinformação, discursos de ódio eleitoral, tentativa de golpe de Estado e atentado à Democracia e às Instituições. Os relatórios simplesmente descreviam as postagens ilícitas realizadas nas redes sociais, de maneira objetiva, em virtude de estarem diretamente ligadas às investigações de milícias digitais. Vários desses relatórios foram juntados nessas investigações e em outras conexas e enviadas à Polícia Federal para a continuidade das diligências necessárias, sempre com ciência à Procuradoria Geral da República. Todos os procedimentos foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com integral participação da Procuradoria Geral da República.
