Após uma necrópsia, realizada em uma refugiada venezuelana de 43 anos, que morreu na noite da sexta-feira (13/12), os legistas do Instituto Médico Legal (IML), encontraram 60 cápsulas de cocaína que estavam no estômago da mulher. De acordo com o laudo do IML, ela foi vitimada por uma peritonite  uma inflamação da membrana que reveste a parede abdominal, consequência de infecção generalizada.

Essa  modalidade de tráfico de drogas é muito recorrente atualmente, e, quando a pessoa não tem o socorro e o tratamento imediato, acaba morrendo por overdose. O caso já está sendo investigado pelo Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc), da Polícia Civil do Amazonas. Segundo um hospital particular do Centro de Manaus, onde a mulher chegou a ser socorrida após passar mal, a vítima foi deixada em frente à unidade de saúde por um taxista  não identificado. Conforme as informações, apesar de não ter plano de saúde particular, Ela foi atendida, mas acabou não resistindo e morreu antes mesmo do início do procedimento.

Os legistas calculam que as 60 cápsulas de cocaína continham cerca de 886 gramas do  entorpecente, que estavam há cerca de três dias no organismo da refugiada e causaram a perfuração de vários órgãos.

O corpo aguarda o reconhecimento dos familiares e as providências legais do consulado venezuelano.