Reforma administrativa: sob protestos de servidores, vereadores aprovam mudanças na ManausMed

CMM
Um grupo de cerca de 30 servidores públicos municipais, ligados a diversos órgãos da prefeitura, esteve, na manhã desta segunda-feira (13), na Câmara Municipal de Manaus (CMM), para protestar contra a Reforma Administrativa que prevê mudanças na ManausMed, o Serviço de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Município de Manaus.

Os servidores ocuparam as galerias do parlamento municipal e se manifestaram várias vezes, durante os discursos dos parlamentares da base aliada, na tribuna da Câmara.

A funcionária pública Zahyra Monteconrado manifestou sua preocupação. “Esse projeto tem que ser discutido à exaustão!”, afirmou.

A Presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde, Cleidinir do Socorro, disse que, se a lei passar do jeito que está, o servidor será o único prejudicado.

O líder do prefeito na CMM, Vereador Elias Emanuel (PSB), procurou tranquilizar os servidores e explicou que, no ponto que trata da ManausMed, a Reforma Administrativa não tira a autonomia do órgão, que vai continuar independente, prestando o mesmo serviço ao servidor.

Mas para a oposição, a lei que é clara: a ManausMed não só será extinta, como também vai perder a independência, segundo o Vereador do PT, Bibiano Garcia.

Na semana passada,a prefeitura informou aos segurados da Manausmed que não haverá descontinuidade em nenhum dos serviços prestados atualmente pelo órgão e que exames, consultas, cirurgias e quaisquer outros procedimentos podem ser agendados, normalmente, com autorizações realizadas na sede do Manausmed, localizada na rua Belo Horizonte, número 777, Adrianópolis, zona Centro-Sul.

A Reforma Administrativa tramita na Câmara Municipal em regime de urgência, e deve ir a votação no máximo em 30 dias.

O Projeto de Lei da Reforma Administrativa foi aprovado agora à tarde, com apenas dois votos contrários. Três emendas foram acrescentadas ao projeto do executivo; a Secretaria da Mulher que passa a existir como subsecretaria executiva da Semasdh, a retirada da Manausmed do capitulo da extinção do projeto de lei, preservação da autonomia financeira do órgão, além de ser desvinculada da Semsa para que não se criasse na prestação de serviço do SUS ou do plano de assistência médico hospitalar dos servidores públicos qualquer conflito de competência.

Com as mudanças, o projeto da Reforma Administrativa segue agora para a sanção do Prefeito, Arthur Virgílio Neto (PSDB).

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