“O Amazonas reconhece a importância do seguimento da campanha contra o Sarampo, entretanto, tem a responsabilidade de minimizar o risco de exposição (das crianças) a eventos adversos até que esta relação (entre a vacina do Serum e os casos de reação) seja esclarecida”, destaca a nota conjunta. Com a decisão, fica interrompida a campanha de imunização contra o Sarampo que pretende alcançar, neste ano, no Estado, 344,1 mil crianças.
De acordo com o secretário estadual da Saúde, Wilson Alecrim, os casos de reação adversa foram todos imediatamente notificados ao Ministério da Saúde. “Enquanto aguardamos a manifestação do órgão, adotamos a medida de interrupção do uso dos lotes, de forma preventiva”, disse o secretário. Ele destacou que a campanha de vacinação contra a Poliomielite – que ocorre paralelamente – continua com sua programação normal, até o dia 28 deste mês, com a meta de imunizar 290,6 mil crianças. Da mesma forma, as demais vacinas disponibilizadas na rotina das unidades de saúde às crianças não sofrerão nenhuma interferência.
De acordo com o diretor-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), Bernardino Albuquerque, as crianças que apresentaram reações adversas à vacina do sarampo estão sendo acompanhadas e passam bem. Nenhuma está internada. “Em todos os casos houve uma intervenção imediata de assistência, que evitaram maiores complicações”, frisou.
O secretário municipal da Saúde, Homero de Miranda Leão Neto, informou que todos os Distritos Sanitários de Saúde (Disas) da capital já foram comunicados da suspensão da campanha de vacinação contra o Sarampo. Em relação ao Interior do Estado, a FVS está enviando a nota técnica a todas as secretarias municipais de saúde.