Protesto de famílias do bairro Presidente Vargas por moradia trava o trânsito na avenida Constantino Nery

Agora, a causa não foram as mudanças por causa do BRS (Bus Rapid System). Quem precisou acessar a avenida Constantino Néry – um dos principais corredores viários da capital – nesta terça-feira (24), com destino ao Centro da cidade, teve que enfrentar o trânsito parado.

Além da Constantino Néry, todas as ruas de acesso a avenida, na zona Centro-Sul, também ficaram paradas. O trânsito ficou parado por conta de um protesto de moradores do bairro Presidente Vargas, que começou às 8h da manhã e só terminou por volta das 2h da tarde.

Os manifestantes, que moram em uma área alagadiças do bairro, reivindicavam o pagamento da indenização do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim), onde muitas famílias foram cadastradas desde de 2009. Outros pediam um novo recadastramento.

A dona de casa Maria das Dores da Silva é uma das moradoras do local, que aguardava a liberação do dinheiro para sair da casa de madeira onde mora, que já está tombando. Ela disse que mora no local há mais de 60 anos.

Segundo a administradora Evelyn Costa, a coordenação do Prosamim deixou de cadastrar algumas famílias no programa, e, por isso, elas têm medo de terem as casas desapropriadas e derrubadas durante as obras, e de ficarem sem moradia.

À tarde, por meio de nota, a Unidade Gestora do Prosamim (UGP Prosamim) informou que o cadastramento para reassentamento no bairro Presidente Vargas, já foi encerrado e que, até o final do primeiro semestre de 2015, o Programa vai reassentar 304 famílias do bairro.

Ainda segundo a UGP Prosamim, não há previsão de abertura de novo cadastro para moradores de residências erguidas após o cadastro já realizado no bairro.

A estimativa é que existam cerca de 60 casas erguidas após a conclusão do cadastro.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *