Protesto de famílias do Iranduba atingidas pela enchente fecha rodovia e prejudica tráfego, na Manoel Urbano

O protesto começou em uma praça da Vila do Cacau Pirêra, localizado na orla do município, a 27 km da capital, na Região Metropolitana de Manaus. Cerca de 150 pessoas participaram do ato. A principal reivindicação: ajuda financeira – o ‘bolsa enchente’, para as famílias prejudicadas pela cheia do Rio Solimões.

O município do Baixo Solimões está em situação de emergência. No distrito de Cacau Pirêra, as ruas estão alagadas. As pessoas já são obrigadas a caminhar dentro d’água, por falta de passarelas.

A equipe da Rede Tiradentes encontrou o comerciário Pedro Almeida carregando madeira para fazer uma ‘maromba’, que o ato de suspender o assoalho da casa – já esta alagada.

Segundo os moradores, três bairros estão em situação mais difícil. Um deles é o da dona de casa Mara Ribeiro, que pediu a compreensão das autoridades.

Segundo a artesã Jaqueline dos Santos, os moradores estão com as casas alagadas há um mês e, até agora, nenhum governante tomou providência. Jaqueline afirma que não tem condições de alugar uma casa.

Os moradores percorreram as principais ruas do Cacau Pirêra e fecharam a rodovia Manoel Urbano. O ato prejudicou o tráfego de veículos na rodovia, que liga a capital a outros municípios da RMM.

Policiais militares acompanharam a manifestação. Os moradores só liberaram a via após confronto com a polícia. Alguns manifestantes foram atingidos por balas de borracha.

No início da tarde, a Defesa Civil Estadual informou que iria enviar 100 kits de madeira para a construção de passarelas nas áreas alagadas de Iranduba.

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