Uma reunião realizada na manhã desta quarta-feira, na sede do Programa Estadual de Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-AM), na avenida André Araújo, zona Centro Oeste de Manaus, entre representantes do órgão e da operadora Vivo tratou sobre a proibição judicial de comercialização de novas linhas no Amazonas.
Uma das causas da proibição é o número cada vez maior de reclamações sobre a qualidade dos serviços prestados pela empresa, no Estado. Segundo registros do Procon-AM, a operadora está em primeiro lugar no ranking de reclamações em relação à má prestação de serviço de telefonia móvel, seguida da Tim, Oi e Claro.
E não é difícil encontrar um consumidor que não tenha problemas com a operadora Vivo. A costureira Dorothéia Lima, afirmou que tem constantes problemas com os créditos que compra e com ligações interrompidas.
A técnica de enfermagem Neuvani Medina conta que o principal problemas dela são qualidade da internet que é péssima. Ela também considera um absurdo o valor que paga pelo serviço.
De acordo com a diretora do Procom, Rosely Fernandes, a Vivo tem um prazo de 60 dias para melhorar a qualidade dos serviços para as linhas do DDD 92.
A proibição da comercialização de novas linhas foi uma determinação do Juiz da 1ª Vara da Comarca do município de Maués, Jorsenildo Dourado do Nascimento, assinada em 23 de março de 2015, após constatar várias ações de consumidores contra a empresa.
A diretora do Procon-AM disse, ainda, que a determinação poderá ser estendida aos demais municípios amazonenses que funcionam com o código 97.
Os representantes da Vivo presentes na reunião não quiseram se pronunciaram sobre o assunto.
Confira as cidades que podem ser alcançadas pela decisão judicial contra a operadora, no Amazonas: