As medidas para enfrentamento à febre Chikungunya serão tratadas, nesta quarta-feira (03), em uma reunião do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) e Prefeitura de Manaus. A reunião, que é resultante da preocupação do segmento industrial do Estado, acontece às 9h, no auditório do Serviço Nacional da Indústria (SENAI), na avenida Otávio Rodrigo, 2394, no Distrito Industrial.
A reunião contará com a participação de representantes de empresas do Polo Industrial de Manaus e de sindicatos patronais e de trabalhadores do setor, profissionais da Secretaria Municipal da Saúde (Semsa) e da sociedade civil organizada.
De acordo com o supervisor de Saúde Assistencial do SESI Amazonas, Manuel Inauhiny, um dos objetivos da reunião é tentar minimizar os impactos que poderão ocorrer, no caso de uma epidemia da febre em Manaus. Diferente da dengue, a febre Chikungunya provoca danos com maior gravidade à saúde da pessoa acometida da doença.
Para a FIEAM, a preocupação maior é tentar reduzir os impactos na indústria, uma vez que a febre pode causar um afastamento do trabalho de 15 dias, podendo se prolongar por até 90 dias, o que poderá afetar a produção das indústrias e a própria economia do Estado.
Segundo Inauhiny, a ação preventiva deve se concentrar principalmente nas áreas de proliferação do Aedes Aegypti. Um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas por dia.