Prefeitura contratará mais 700 homens, para dar celeridade ao recapeamento das ruas de Manaus, avisa Hissa

08/05/13 – Depois de uma viagem de 20 dias aos Estados Unidos, a convite do presidente Barack Obama, e com tudo pago pelo contribuinte norte-americano, o vice-prefeito e titular da Secretaria Municipal da Infraestrutura e Habitação (Seinf), Hissa Abrahão (PP), voltou à realidade de Manaus e admitiu, nesta quarta-feira (08), que a cidade está, mesmo, cheia de buracos e que precisa de uma ação urgente de recuperação das principais ruas.

Em entrevista ao CBN Manaus, Hissa Abrahão, que deve ter observado a qualidade das ruas e estradas norte-americanas, concorda que, o que deve ser feito, mesmo é um trabalho de primeira, na malha viária da cidade.

“Nem você nem eu agüentamos mais tanto buraco! Nem a novela de, todos os anos, termos de tapar buracos. A verdade é essa! P’ra isso, precisamos melhorar a qualidade do asfalto, da base das ruas de Manaus. Prova disso é que o prefeito Arthur Virgílio exigiu que a secretaria pudesse não apenas recapear, colocando um asfalto novo, mas ‘ajeitando’, efetivamente, a base, que é o que sustenta a camada asfáltica.”, ensina.

De acordo com Hissa, a partir do fim do inverno, devem ser feitos de 55 a 70 km de vias. “A partir de junho, vamos iniciar um pacote de obras de 55 km de vias. Será o maior número de quilômetros realizados e um único verão, num prazo de cinco meses. Serão recapeadas Djalma Batista, Constantino Néry e outras grandes vias principais da cidade, podendo chegar a 70, mas, 55 é o que estamos garantindo. Dos 55 quilômetros, sete quilômetros serão feitos pelo Exército. A diferença será feita por empresas privadas. Se a gente já pudesse ter feito esse novo recapeamento, acabar com esses “mondrongos”, já teríamos feito! Só que não temos três dias sol consecutivos.”

O vice-prefeito disse, ainda, que, além dos 600 funcionários de campo da Semosb, a prefeitura precisará contratar mais 700 homens para dar celeridade ao trabalho. “A gente sofre, também, com problemas de pessoal. Temos apenas 600 pessoas, nos Distritos de obras. São idosos, cansados daquela atividade. Uns até têm problemas de saúde, por conta da atividade maçante, cansativa, então vamos precisar contratar, no mínimo, mais 700 pessoas, para termos capacidade de agir, nos próximos seis meses, daí a chance que vamos ter de ampliar. Não apenas fazer 55 quilômetros, como fazer mais 10, mais 15, mais 20.”

Segundo Hissa, neste momento, a prefeitura da capital tem mais de 30 pequenas obras espalhadas pela cidade, que ajudam a fazer a diferença no fluxo de trânsito da capital.

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